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10 anos – Pesquisa e Inovação Campus Parnamirim

Como um dos pilares do IFRN, a Pesquisa e Inovação vem se desenvolvendo rapidamente no Campus Parnamirim

87 projetos e 299 alunos envolvidos com Pesquisa e Inovação nesses 10 anos de história

Publicada em 20/01/2021 Atualizada há 1 ano, 1 mês

De acordo com registro no Suap, entre os anos de 2015 a 2020, as ações de Pesquisa desenvolvidas no campus já atenderam mais de 299 alunos bolsistas e voluntários, dentro de 87 projetos. Além disso, dados coletados da plataforma Lattes mostram que nossos pesquisadores têm atuado muito fortemente na pesquisa e geração de conhecimento no Campus Parnamirim. Se considerarmos a produção bibliográficas do período de 2010 a 2020, temos o registro de 832 trabalhos que foram cadastrados, dos quais 148 foram artigos completos, 464 trabalhos participantes de eventos e 39 são livros publicados de forma individual ou em coletânea com outros autores. Ademais, as produções técnicas somam um total de 913, com destaque para a realização de 105 cursos de curta duração, 54 registros de patentes e softwares e 457 orientações científicas que foram concluídas pela equipe de servidores pesquisadores do Campus.

Projetos como o Vdc – Veículo Detector e Extintor de Chama, coordenado pelo professor Victor Costa de Andrade Pimentel do grupo de pesquisa em Mecatrônica – GPMEC,  foi primeiro lugar na Olímpiada de Robótica, dentro da III Semana de Ciência e Tecnologia do IFRN, em 2017, e conquistou uma viagem para o Instituto Politécnico da Guarda, em Portugal. Esses projetos possuem um caráter integrador apresentando-se como um importante ramo de pesquisa em Mecatrônica, envolvendo áreas da Mecânica, Eletrônica e da Programação. Para o professor Victor Pimentel, o desenvolvimento de projetos como esse “tem sido um impactante incentivo aos alunos, despertando seu interesse pela área da robótica. A metodologia empregada no projeto indica inúmeras possibilidades de estudos a serem realizados, com boas perspectivas de aplicação real e geração de produtos, uma vez que se configura numa metodologia direcionada para o desenvolvimento de produtos. Os protótipos desenvolvidos proporcionam um considerável e relevante acúmulo de conhecimentos, agregando know-how para a evolução do robô produzido”.

Existem outros projetos que buscam soluções também para problemáticas locais como o “Investigação de níveis de CO2 em sala de aula: um estudo no campus Parnamirim com sensores eletrônicos de baixo custo”, cuja orientação é do professor Tiago Costa de Araújo. O projeto foi realizado na perspectiva de investigar os perfis de dióxido de carbono (CO2) nos espaços abertos do Campus Parnamirim e também as concentrações, em sala de aula, ao longo da jornada diária, com o intuito de identificar eventuais concentrações elevadas como mais um vetor contributivo para a sensação de cansaço e fadiga pelos alunos e professores nos horários finais, e em diferentes turnos. Dados como esses são muito relevantes, pois norteiam o planejamento futuro de ações que visem a melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica do campus.

Pessoal da área de humanas também faz pesquisa no campus Parnamirim. Um exemplo disso, são os dois projetos classificados recentemente na 8ª Mostra Tecnológica do IFRN, evento previsto para acontecer dentro da Secitex edição 2020, mas que teve que acontecer de maneira remota em função da pandemia causada pela Covid-19. Mesmo de maneira virtual, os projetos O jogo digital educativo ArteSaga como estratégia metodológica para o ensino de História da Arte: Módulo Arte Egípcia e O Ensino de História da Arte Grega Utilizando o Jogo Digital Educativo ArteSaga Como Ferramenta Metodológica, ambos sob a coordenação da professora Francy Izanny ficaram entre os 20 classificados na mostra, que teve votação popular.

E a pesquisa no Campus não para por aí. Quando o assunto é Inovação, o Campus Parnamirim também se destaca. Campeão do último concurso de ideias inovadoras, o Controle e monitoramento dos ares-condicionados do campus combina temas da área de internet das coisas e de sistemas embarcados, a fim de criar um sistema de controle automatizado para os ares-condicionados do campus. A proposta é construir um sistema que conecte todos os ares-condicionados a uma rede utilizando o conceito de IoT, visando a economia de energia. Por meio de uma interface, o usuário poderá agendar horários para ligar/desligar o aparelho e mudar a temperatura do ambiente. Usando esse esquema, o campus poderá reduzir, consideravelmente, o gasto com energia elétrica. As intenções do coordenador do projeto, professor Fábio Procópio, são estender o sistema de controle automatizado para outros campi e setores do IFRN e viabilizar a adaptação da ideia em uma solução comercial de baixo custo utilizando metodologias bem definidas e aplicáveis em cenários diversos.

Para a coordenadora de Pesquisa e Inovação do Campus, Ana Paula Borba, embora este ano tenha sido atípico em função do cenário de pandemia mundial, os pesquisadores aproveitaram para estruturar suas pesquisas e realizarem um planejamento para a volta das atividades presenciais. “Este ano não estivemos presentes no campus, mas nossas cabeças ferveram de novas ideias e de muito planejamento”, destaca.

Em 2021, ela espera impulsionar as ações de empreendedorismo, através de oficinas que desenvolverão a capacidade empreendedora do alunado. Um desafio destacado por ela para a Inovação, é mapear tudo o que é desenvolvido no campus, sistematizar e apoiar as ideias, pois nem tudo passa pela Coordenação e tem muita coisa interessante acontecendo em sala de aula e nos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

Palavras-chave:
ensino
pesquisa

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