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Mulheres Jovens Cientistas: projeto usa rede de softwares para monitorar Área de Proteção Ambiental

A pesquisa se propõe a inovar missões de patrulhamento em alto mar

Publicada por Cecilia Melo em 18/03/2024 Atualizada há 1 mês, 1 semana

Pensado para auxiliar a atuação do Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema) na Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (Aparc), o projeto “Otimização de Roteamento utilizando Aprendizado de Máquina em Rede Multi-VANT Softwarizada para Monitoramento de Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais” é realizado no Campus Parnamirim do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN).

Aprovado em 2023 através do Edital Mulheres Jovens Cientistas da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Propi), a iniciativa é coordenada pelo professor Diego Pereira, com o apoio da bolsista Andriéria Dantas, e auxilia na preservação ambiental.

Inovação

O projeto foi uma solução para auxiliar o acesso do Idema aos locais de difícil acesso da Aparc, localizada no litoral norte do estado. Com o sistema do projeto, o órgão consegue monitorar a região sem precisar ir a campo.

A pesquisa se propõe a inovar a gestão inteligente de Fanet, Rede Ad hoc Voadora que pode se comunicar entre si e com a base de comando, para transmitir dados durante as missões de patrulhamento em alto mar. Para o professor Diego, o projeto pode abrir portas para a instituição: “Aplicações com drones são realidade, principalmente, no agronegócio e na área de defesa. O projeto aumenta o portfólio da nossa instituição e nos gabarita a buscar novas oportunidades”, disse.

Experiência e participação

Além disso, a iniciativa auxilia na permanência estudantil e expansão do conhecimento da bolsista e estudante de Tecnologia em Sistemas para Internet, Andriéria. A jovem cientista tem contato com pesquisas desde o ensino médio, quando cursou o Técnico em Informática no Campus Parelhas, e após a experiência no projeto, ela almeja colaborar com mais iniciativas científicas.

A estudante, que é inspirada por cientistas brasileiras como Sônia Guimarães e Viviane dos Santos, pretende também ser uma referência para outras meninas: “Pela minha experiência, eu reconheço o talento das mentes brilhantes com quem convivo ao meu redor, agora imaginem quando eu saio do laboratório, quantas mentes criativas devem existir aí afora? Espero que a minha pessoa seja uma influência nesse progresso”, contou.

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