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PARTICIPAÇÃO

Projeto Geração Solidária promove apoio a empreendedores

Mulheres e jovens de baixa renda são os grupos visados na ação multicampi

Publicada em 17/04/2018 Atualizada há 1 ano

O Geração Solidária tem três núcleos de apoio: campi Natal Central, Zona Norte ou Mossoró

O projeto Geração Solidária completou um ano e meio de atividade no último mês de março. Com o objetivo de fomentar a capacitação de empreendimentos econômicos solidários de mulheres e jovens de baixa renda, o alcance do projeto chegou a 80 empreendimentos econômicos solidários (EES), com cerca de 1.250 empreendedores beneficiados. Para atender esse público, foram criados três núcleos de apoio, dois em Natal - Campus Natal Central e Campus Natal Zona Norte -, e um no Campus Mossoró.

Os recursos do projeto vêm do Ministério do Trabalho, através da Subsecretaria de Economia Solidária (Senaes). Ele foi feito a partir de um Termo de Execução Descentralizada (TED) entre o IFRN e o Ministério do Trabalho (MT ). O edital nº 05/16, publicado pelo MT contemplou a ação. O Termo foi assinado em maio de 2016, mas a iniciativa só começou a ser executada em outubro daquele ano. “É um projeto muito importante porque traz o tema da economia solidária para dentro do IFRN e também leva o Instituto, com seus saberes, a interagir mais com o público externo e os empreendimentos econômicos solidários”, disse o professor Diogo Rego, do Campus São Paulo do Potengi, um dos envolvidos no projeto.

Economia Solidária

A Economia Solidária pode ser definida em alguns princípios: a autogestão, sem hierarquia, baseada na cooperação; prioridade para produtos locais e sustentáveis; trabalha de uma forma diferente, não se baseando em grandes empresas e latifúndios com os seus proprietários e acionistas. Ela pode ser aplicada em vários extratos e feita pela população mais vulnerável. Existem empreendimentos econômicos solidários nas formas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, cooperativas de prestação de serviços, entre outras.

“São empreendimentos de alimentação, agricultura, artesanato, confecção, formados todos por mulheres e jovens, que são setores mais frágeis e que merecem uma atenção especial”, explica o professor Diogo. No momento, o projeto não está aceitando mais empreendimentos, porém os interessados em trabalhar como voluntário em alguma das iniciativas devem entrar em contato com um dos núcleos de apoio do projeto no campus Natal Central, Zona Norte ou Mossoró.

Com informações do Portal Cirandas

Palavras-chave:
extensao

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