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Planejamento é a receita para o sucesso do IFRN nos Jogos dos Institutos Federais

Conheça os esforços dos servidores da Instituição para integrar estudantes através do esporte

Publicada em 14/10/2017 Atualizada há 1 ano

Professor João Dias e a equipe de vôlei feminino

Orientações em centenas de partidas, set’s e disputas em geral; dezenas e dezenas de metros de fita e bandagem; milhares de fotografias, muitos vídeos e algumas entrevistas; medalhas, troféus e experiências. O esporte, em ações iniciadas em maio de 2017, agregou alunos, equipe de comunicação, de saúde e professores. Foram horas em estradas, quadras, campos, piscinas, pistas e tatames. Passada a etapa nacional dos Jogos dos Institutos Federais (JIF’s), que aconteceram entre 3 e 8 de outubro em Poços de Caldas, MG, é tempo de contar a história dos bastidores de tantas competições.

Histórico

Era ainda maio quando os trabalhos começaram em 20 dos campi do IFRN. Centenas de alunos/atletas, sob orientação de um dedicado continente de professores e acompanhamentos das respectivas Coordenações de Atividades Estudantis (Coaes), davam início àquela que que talvez seja a maior das ações de mobilização e logística envolvendo estudantes e servidores. Era maio quando o IFRN começava a organizar e realizar os Jogos Intercampi, classificatórios regionais, que aconteceram em três grandes polos: Mossoró, Canguaretama e Natal-Central.

Dali foram selecionados os campeões e vice das modalidades coletivas e individuais para a final, que aconteceu no Campus Currais Novos. Quando junho chegou, o Seridó vestiu-se de verde e vermelho. Em Currais e nas redondezas, mais de 900 estudantes e dezenas de servidores viveram os intensos dias da final do Intercampi. Em 11 modalidades, atletas disputaram, em harmonia, lugares no pódio. Estes lugares garantiam um outro passo: os primeiros lugares estariam em Fortaleza, para a regional dos JIF’s. Juntos a outros tantos colegas dos demais Institutos do Nordeste, lá foi a delegação do IFRN dar corpo aos mil e 200 alunos que compuseram a competição.

Se a organização do Intercampi já requeria dedicação, responsabilidade e muito trabalho, conduzir 180 estudantes e 26 servidores do Rio Grande do Norte ao Ceará renovou os sentidos de tais palavras. Contudo, mais desafios estavam por vir: campeão geral do regional, coube à mesma equipe organizadora pensar e definir uma nova estratégia de ações: levar a Minas Gerais dezenas de campeões; levar a Poços de Caldas as medalhas de ouro do IFRN.

Suporte

É na Diretoria de Atividades Estudantis (Digae), setor ligado ao gabinete da Reitoria do IFRN, que são articuladas todas as ações que visam à permanência e êxito dos alunos. O esporte entra nessa perspectiva. Para Dário Maia, coordenador do grupo de trabalho responsável pelos jogos, o esforço é válido e gratificante: “preparamos esses jogos por meses e é junto à Digae que conseguimos articular recursos e, assim, levar nossa delegações para participar de todas as modalidades em disputa, tanto no Ceará como em Minas Gerais”, disse.

Para o reitor do Instituto, Wyllys Farkatt Tabosa, as medalhas e troféus conquistados são resultado do trabalho conjunto de alunos, gestores e servidores em geral. "Nosso objetivo é oportunizar a melhor formação possível para nossos estudantes, por isso priorizamos as ações voltadas diretamente a eles. Levar uma delegação com quase 200 atletas para a regional dos Jif’s, em Fortaleza, e outros 74 para a grande final, em Poços de Caldas, foi uma ação planejada da nossa Diretoria de Atividades Estudantis. O tamanho da logística envolvida é algo incrível. Receber a notícia dos resultados é esplêndido, pois mostra que todo o empenho é válido, tanto pelos números como pela certeza do aprendizado dos alunos/atletas”, declarou.

Preparação

“Somos psicólogos, pais, mediadores entre os atletas-alunos e os demais professores, corremos atrás de patrocínios para os ternos, pedimos a colegas ajuda para materiais esportivos para os estudantes mais carentes e, por fim, somos treinadores das equipes. Dividimo-nos em projetos de extensão e de pesquisa, assumimos a responsabilidade sobre as equipes esportivas da instituição, trabalhamos com esportes que nem sempre temos afinidade, lidamos com as dificuldades dos alunos que (principalmente nos campi do interior) ficam sem transporte e ainda lutamos para fazer com que os ingressantes nos esportes ajam como verdadeiros atletas, com disciplina e responsabilidade”.

Assim Carlos Lopes, da disciplina Educação Física, lotado no Campus Macau do IFRN, elenca as suas atividades e a de seus colegas de Instituto. Carlos foi um dos integrantes da delegação de servidores que acompanhou os atletas para a etapa nacional dos JIF’s. Ex-aluno do então Cefet, o professor acompanhou a equipe do vôlei, coordenada pela também professora Gizelda Maia, de que foi aluno: “Um fato curioso: na delegação, além de Carlos, tenho João Dias como ex-aluno e agora colega professor. Sendo ligados ao vôlei, ambos passaram para o outro lado da moeda e agora trazem seus alunos a fazer aquilo que a instituição sabe de melhor: agregar valores e ajudar na construção social do indivíduo”, disse a professora.

“Sempre gostei da adrenalina das competições e do convívio com colegas e alunos que se dedicam a exaustivos treinos, com o objetivo e a responsabilidade de vestir a camisa e representar sua instituição escolar em competições esportivas”. Com essa fala a professora Dalva Maciel, dirigente auxiliar da delegação e professora de handebol, cita parte da rotina dos alunos/atletas.

 

Por trás dessa percepção estão as horas de planejamento, as conversas com colegas e as estratégias para conseguir melhorar o rendimento de cada um dos atletas e, também, a relevância do esporte para os demais membros da comunidade acadêmica. “Muitos têm a perspectiva do esporte como apenas a prática esportiva, esse ideal vem de outras experiências vividas. No IFRN, ao longo do tempo e com um trabalho sistemático, conseguimos destacar a nova realidade da educação física e a importância dela no contexto em que vivemos, inclusive através da diversificação dos espaços nos quais são realizadas as vivências, mostrando assim a toda comunidade uma educação física viva, atual e atenta aos aspectos da sociedade”, diz ainda o professor Carlos.

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