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Mulheres Jovens Cientistas: projeto do Campus Natal-Central monitora qualidade de água dos bebedouros

A pesquisa monitora os aspectos físico-químicos e microbiológicos da qualidade da água

Publicada por Cecilia Melo em 13/03/2024 Atualizada há 1 mês, 2 semanas

O projeto “Monitoramento da qualidade da água dos bebedouros no IFRN CNAT” é realizado no Campus Natal-Central do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) desde 2022. A iniciativa é guiada pela professora Ceres Virginia da Costa Dantas e conta com a colaboração de uma bolsista de pesquisa, Débora Larissa.

A pesquisa faz um trabalho de análise, onde todos os bebedouros destinados para uso de discentes são examinados semanalmente. Para a professora Ceres, o projeto é importante para a saúde e segurança de estudantes: “Nós fazemos esse trabalho de forma contínua, de maneira a manter a segurança da água servida no Campus”, disse.

O projeto

O projeto faz parte da iniciativa Inovação com Mulheres Jovens Cientistas e tem como objetivo principal monitorar os aspectos físico-químicos e microbiológicos da qualidade da água dos bebedouros do Campus. Além disso, a pesquisa têm o caráter formativo, pois contribui na vivência profissional da bolsista e dos voluntários.

Para a estudante de Engenharia Sanitária e Ambiental e bolsista do projeto, Débora Larissa, colaborar com a iniciativa têm sido uma experiência gratificante: “Como uma jovem pesquisadora, eu sinto que através das pesquisas que eu estou engajando e desenvolvendo, eu contribuo, de certa forma, para o avanço da ciência, consequentemente contribuindo para a melhora na qualidade de vida da sociedade como um todo”, relatou.

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Visibilidade

O meio científico tem se diversificado com o passar dos anos, mas ainda é ocupado majoritariamente por homens. Assim, projetos como este podem ampliar os olhares na ciência e dar oportunidade para jovens mulheres em formação.

Segundo a professora Ceres, o fato do projeto ser composto por mulheres impacta diretamente na produção da ciência: “O fato de sermos duas mulheres tem um impacto, que é a ocupação feminina nessa área científica, da produção do conhecimento científico e acadêmico, que durante muitos anos ela foi, ainda é, ocupada majoritariamente pelo público masculino”, disse.

Para Débora, ser pesquisadora é dar visibilidade para outras mulheres na ciência: “É muito importante ser uma mulher pesquisadora porque dessa forma estamos dando visibilidade para que outras meninas ocupem esses espaços. Nós estamos dando a possibilidade de que outras meninas, outras jovens, sonhem em ser pesquisadoras”, relatou.

Palavras-chave:
Mulheres na Ciência
IFRN
Pesquisa

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