Como forma de aprofundar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, os alunos da turma de agentes de projetos sociais do Pronatec do Câmpus Parnamirim, receberam da professora e coordenadora de extensão, Michelle Pinheiro, a missão de planejar projetos que pudessem ser executados no Lar Espírita Alvorada Nova (LEAN).

Ao todo, foram elaborados cinco projetos, dentre eles, os que propõem ações de arrecadação de donativos junto à empresa RN Mor, o de “adoção” de  idosos pelos alunos da turma, onde cada um fica responsável em visitar, conversar, e zelar por um vovôzinho ou vovózinha, finalizando com a realização de uma tarde alegre no lar; três “blitz” na cidade de Parnamirim para arrecadação de donativos e a reabertura da galeria de arte do LEAN.

A galeria de arte José Melo (nome do fundador do lar espírita) é um espaço que esteve fechado durante dois anos e que possui inúmeras obras de Ricardo Brennand, um engenheiro, empresário e colecionador brasileiro, fundador do Instituto Ricardo Brennand, cujo acervo inclui a maior coleção privada de pinturas de Frans Post (artista neerlandês a serviço de Nassau na comitiva que o acompanhou ao Nordeste do Brasil em meados do século VVII).

Para que a reabertura da galeria de arte aconteça, os alunos se organizaram e realizaram um mutirão de limpeza, contando com a participação de Kátia Soares, coordenadora municipal do Pronatec e da aluna Myllena Silva, do Projeto Galeria Itinerante do Câmpus Natal-Cidade Alta que realizou a contagem e catalogação das obras de arte. A reabertura do espaço será no dia 6 de outubro, às 8h no Lar Espírita.

O acesso ao local será realizado mediante o donativo de um pacote de fraldas geriátricas e as obras estarão disponíveis para venda, sendo a renda inteiramente revertida para à manutenção do LEAN.

Esta não é a primeira vez que o Lar Espírita conta com a contribuição dos alunos do IFRN Parnamirim. Em julho deste ano, a biblioteca do Câmpus realizou uma campanha de Abono Solidário, quando alimentos, pacotes de fralda geriátrica e camisolas foram doados ao abrigo como forma de quitar os débitos de estudantes e servidores com a biblioteca, originados pelo atraso na devolução dos livros alugados. Com essas ações, a escola ultrapassa seus muros e contribui na missão de formar cidadãos conscientes do seu papel social e atentos a ajudar quem precisa.