O I Seminário Sobre Diversidade Étnico-Racial reuniu servidores e alunos do IFRN, além de representantes de comunidades quilombolas e indígenas  para discutirem questões importantes acerca da diversidade de raças e etnias presentes no Rio Grande do Norte, como aquelas que tornem mais efetivas as ações afirmativas  desenvolvidas pelo Instituto.  A expectativa dos organizadores do evento é de que ele ajude a fortalecer a implantação dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabis) em todos oscampi do Instituto, possibilitando a formação continuada na área.

As boas vindas aos participantes foram dadas  pelo  som dos tambores e dos versos do grupo Coco de Roda do Mestre Severino.  Fundado há seis anos, na Vila de Ponta Negra, em Natal, o grupo  vem resgatando essa que é uma das mais tradicionais manifestações culturais do nordeste brasileiro.  Contagiados pelo ritmo, servidores e alunos  subiram ao palco para participar das evoluções das dançarinas do grupo.

Participaram da mesa de abertura dos trabalhos o  pró-reitor de Desenvolvimento Institucional do IFRN, Wyllys Abel Farkat Tabosa, representando o reitor Belchior de Oliveira Rocha; o diretor do Campus Natal-Central, José Arnóbio de Araújo Filho; o pró-reitor de Ensino, Ribamar Silva de Oliveira; a diretora de Assuntos Estudantis, Solange da Costa Fernandes e a coordenadora do seminário, Nadja Maria de Lima Costa, diretora pedagógica do Instituto.  A titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do MEC, Macaé Maria Evaristo dos Santos, também participou da abertura através de uma mensagem gravada aos participantes do evento na qual destacou o apoio que o MEC sempre deu às ações afirmativas para redução da desigualdade social.

O pró-reitor de Desenvolvimento Institucional do IFRN, Wyllys Abel Farkat Tabosa reafirmou a responsabilidade da Instituição em promover, cada vez mais, a inclusão social de cidadãos ainda à margem da sociedade, através da educação.  "Mas é fundamental que nesse processo não se fale em nome de ninguém, como se nós, professores, estivéssemos numa posição superior, de transmissor de verdades absolutas.  É preciso que as nossas ações sejam sempre pautadas pelo diálogo, pelo reconhecimento dos saberes dos sujeitos", alertou o professor.

Após as falas, foi realizada a primeira mesa temática do evento, que discutiu os marcos legais, políticos e pedagógicos sobre a educação afro-brasileira e indígena.   Além da coordenadora do evento, participaram da mesa a professora Julie Cavignac, da UFRN, e Flávio Ferreira, do Campus João Câmara.