Oficinas e reuniões
Diversidade de temas: oficinas e reuniões do segundo dia da Reditec tratam de Ensino, Extensão e Pesquisa
Quatro oficinas integraram a programação do segundo dia da Reditec 2023.
Publicada por Cleyton Nascimento em 08/11/2023 ― Atualizada há 1 ano, 1 mês
Ministrada por Cintia Gouveia, psicóloga no IFRN, a Oficina “O gestor educacional: liderança e desafios” abordou a atuação do gestor público diante das esferas estratégica, operacional e o entorno político. Para Cíntia, essas nuances tornam peculiar a atividade desses servidores, demandando competências específicas. “Considerando o real deste trabalho, ou seja, os impedimentos, as limitações e os facilitadores, a oficina tem o propósito de refletir sobre a liderança e o papel do gestor, detectar as competências necessárias, bem como auxiliar na identificação de estratégias para o fortalecimento da atuação gerencial”, disse ela. A atividade coordenada por Cíntia foi uma das oficinas que aconteceram no segundo dia da Reditec.
Outra ação foi protagonizada pela professora Maria Luísa Lopes, do Campus Mossoró do IFRN, que trouxe “O mundo todo é um palco: Corpo, espaço, presença e os modos de habitar a vida a partir do Teatro” como oficina à Reunião. Ao indagar sobre o que pode ensinar o Teatro, Maria Luísa, a partir de jogos e exercícios teatrais, fez um convite ao público participante para uma experiência no sentido mais etimológico da palavra: um percurso fora de si, onde se pode “vivenciar outros estados de presença, em uma relação entre corpo e espaço que poderá reverberar nas diferentes formas de habitar o mundo”.
Já Marcus Fogaça, jornalista do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), e Patrícia Mesquita, redatora e coordenadora do Núcleo de Fortalecimento da Imagem Institucional na Reitoria do IFRN, trataram de um “Treinamento de mídia para gestores”. A atividade foi realizada na sala que leva o nome do Açude Encanto e tinha como intenção orientar gestores na busca por mais espaço para a Rede Federal na mídia em níveis regionais, nacionais e dentro da própria instituição, tudo com um foco alinhado às expectativas comunicacionais dos próprios gestores e dos profissionais de mídia internos e externos, nos mais diversos formatos (rádio, TV e web).
Por fim, a Oficina “Reafirmando compromissos para o pleno desenvolvimento de meninas, mulheres e pessoas que menstruam”, ministrada pela professora Monalisa Porto, do Campus Currais Novos, se propôs fazer um recorte de gênero a partir das instituições federais, ressaltando que o ambiente educacional é um reflexo da sociedade em que vivemos. O público presente pode, no desenrolar de três momentos, debater temas de contexto econômico-cultural voltados para a invisibilidade da mulher em uma sociedade misógina, e principalmente, pensar no desenvolvimento de Instituições Federais mais acolhedoras, que dão às meninas, mulheres e pessoas que não menstruam a plena capacidade de transformar e desenvolver projetos de vida sem tantas interferências negativas.
Fóruns
Na programação da terça-feira também houve espaço para diversas reuniões temáticas, como o encontro de diretoras e diretores-gerais de campi avançados e os fóruns de Planejamento (Forplan), de Tecnologia da Informação (Forti), de Ensino (FDE), de pró-reitoras e pró-reitores de Extensão (Forproext) e de pró-reitoras e pró-reitores de Pesquisa, Pós-Graduação e Educação (Forpog).
Entre os temas discutidos pelo Forproext, por exemplo, falou-se sobre um convênio que está sendo firmado com a Setec para um edital específico de extensão, também foi discutida pauta que contou com representação estudantil da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, e sobre a realização do Seminário Nacional de Integração Curricular, que está agendado para o final de novembro de 2023. Já na reunião do Fórum dos Dirigentes de Ensino (FDE) foram discutidas pautas como os grupos de trabalho que a Setec vem acompanhando, a discussão sobre a política de atendimento educacional especializado para a inclusão de pessoas com deficiência, e a discussão sobre o contexto do novo ensino médio e participação dos campi no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Por sua vez, o Forti discutiu a construção de serviços para o programa Conecta Rede, em parceria com a Setec e a RNP. A pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação do IFCE, Joélia Marques, disse que o Forpog tem uma programação rica em debates e eventos relacionados ao tema durante os três dias do evento. “Para quem gosta de pesquisa, pós-graduação e inovação na rede federal, a programação está espetacular e diferenciada este ano”, destacou.
Alisson Barreto, pró-reitor de Ensino do Instituto Federal de Sergipe, afirmou que no Fórum dos Dirigentes de Ensino (FDE) foram discutidas pautas como os grupos de trabalho que a Setec vem acompanhando, a discussão sobre a política de atendimento educacional especializado para a inclusão de pessoas com deficiência e a discussão sobre o contexto do novo ensino médio.
Secretaria
A programação da Sala Açude Gargalheiras, voltada às ações da Setec, teve uma reunião matutina e um debate à tarde. Os temas abordados foram, respectivamente, as Fundações de Apoio aos Institutos Federais e o desafio da liderança nos novos cenários de trabalho: promoção de saúde e qualidade de vida como uma estratégia possível. O debate teve como mediador Marc Emerim, do IFRS, e como debatedores Elka Hostensky e Letícia Wiggers, do IFSC, e Adriana Nogueira, do Ifal.