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Dia do servidor público

Vidas que moldam o IFRN: homenagem aos servidores que, há anos, constroem a instituição

Terceira reportagem traz as trajetórias de Francisco José Feitosa, servidor do Campus Natal-Central e Carlos Guedes, servidor da Reitoria

Publicada por Giovanna Alves em 07/11/2024 Atualizada há 3 semanas, 3 dias

No mês de celebração do Dia do Servidor Público, o Núcleo de Jornalismo (Nujor) da Reitoria do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) lança uma série especial sobre servidores que dedicam suas vidas ao desenvolvimento da educação pública e ao fortalecimento da instituição. Na terceira reportagem da série, são apresentados os relatos dos servidores Francisco José Feitosa, com atuação no Campus Natal-Central, e Carlos Guedes, lotado na Reitoria. Carlos e Francisco, técnicos administrativos há mais de 40 anos, compartilham suas experiências e ressaltam o orgulho que sentem por fazer parte do IFRN. Para eles, o Instituto não é apenas um local de trabalho, mas um espaço onde suas trajetórias são valorizadas e onde podem contribuir para o fortalecimento da educação pública.

Carlos Guedes

Engenheiro civil formado pela UFRN e servidor do IFRN desde 1º de julho de 1983, Carlos Guedes acumula mais de quatro décadas de história na instituição. Sua trajetória começou como professor de Construção Civil, logo em seguida sendo convidado a integrar a Comissão de Obras do Instituto, responsável por desenvolver, planejar e fiscalizar construções e reformas na rede. Desde então, Guedes se envolveu em diversos projetos como docente, engenheiro e diretor-geral de um dos campi do Instituto, o Campus São Gonçalo do Amarante.

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Segundo Guedes, sua trajetória no IFRN é marcada por um sentimento de gratidão e compromisso. Ele conta que desde o início foi possível unir sua paixão pela engenharia, sua área de formação, com a docência em uma oportunidade de conciliar ensino e prática profissional. Esse reforçou seu desejo de contribuir para o desenvolvimento do IFRN.

“Comecei como professor da área de Construção Civil, ministrei aulas no curso de Estradas também e logo depois fui convidado a participar da Comissão de Obras, pois na época ainda não existia Diretoria de Engenharia como hoje. E isso foi o que me fez permanecer e amar estar na instituição: trabalhar naquilo que eu sempre almejei. Unir o útil ao agradável, ministrando aulas mas também atuando como engenheiro propriamente dito, que é o que sempre foi minha paixão”.

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Quando perguntado sobre um marco da sua trajetória, Carlos fala prontamente sobre a inauguração do Campus Natal-Zona Norte, que aconteceu em um contexto onde o estado não estava sendo contemplado com novos campi havia algum tempo.

“Estavam presentes o diretor de Desenvolvimento da Rede Federal, professor Getúlio, que tinha sido o nosso diretor-geral, e o ministro da Educação era Fernando Haddad. E aí na hora da inauguração ele perguntou quanto tinha custado aquela obra e aí disse ‘Getúlio, o presidente tem um sonho de fazer a expansão das escolas técnicas, acredita que a gente poderia fazer’. Com isso, surgiu o plano de expansão das escolas técnicas, hoje institutos federais”, relembra.

Para os servidores que ingressam agora, Guedes destaca a importância de conhecer e valorizar a história do Instituto, que passou por fases como Escola de Aprendizes Artífices, Escola Técnica Federal, Cefet e, finalmente, IFRN. "O IFRN oferece uma amplitude de oportunidades, e é essencial que cada servidor se engaje com essa rica trajetória para que a instituição cresça ainda mais", comenta.

Sobre o futuro, Carlos Guedes expressa o desejo de ver uma nova geração de servidores comprometida em fortalecer o IFRN. "Meu sonho é que todos os servidores se empenhem para tornar o IFRN cada vez maior. A nova geração tem muita capacidade. Acredito que continuarão a construir uma instituição cada vez mais forte e respeitada." Ele conta que ao longo de seus 41 anos de trabalho, aprendeu que a união entre ensino e administração é a chave para o sucesso da instituição “meu maior orgulho, para falar a verdade, é fazer parte da história e do desenvolvimento do IFRN”.

Francisco José Feitosa

Francisco iniciou sua jornada na Instituição em 1984, ao ser aprovado no concurso para o cargo de vigilante na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN). Durante os primeiros meses, passou por uma avaliação que selou sua aprovação, marcando o início de sua caminhada como servidor público federal.

A missão de servir ao público, para Francisco, é uma responsabilidade que carrega com devoção. Ele afirma que ser parte do serviço público é ser um elo com o povo brasileiro, e a dedicação a essa causa é algo que se deve manter com seriedade: "Você é um servidor do povo, e quando eles buscam um órgão público, merecem ser bem atendidos", diz ele.

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40 anos se passaram, mas Francisco segue firme em sua trajetória na instituição. "O que me motiva a continuar no IFRN é, antes de tudo, a convivência. Em um ambiente de trabalho, é a harmonia entre as pessoas que sustenta a permanência. Sem isso, ninguém permanece por muito tempo", reflete.

Francisco acredita que, para uma convivência saudável no ambiente de trabalho, é fundamental manter a ética e o respeito entre colegas. Para ele, esses princípios são a base de qualquer relação profissional. "Cumprir com o seu dever, com responsabilidade, e agir com respeito aos outros são atitudes essenciais", afirma. Ele vê essas atitudes como pilares que sustentam não apenas a convivência diária, mas também a qualidade do trabalho realizado, criando um espaço onde todos possam colaborar de maneira harmônica e eficiente.

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Por fim, Francisco compartilha seus conselhos com os novos servidores da instituição, guiado pela experiência acumulada ao longo de tantos anos. Ele os encoraja a se manterem firmes no compromisso de servir ao público com dedicação e ética. "Nunca percam de vista o propósito maior e lembrem-se de que estão aqui não apenas para cumprir um dever, mas para construir, com cada gesto, um futuro melhor para as próximas gerações", disse.

Texto elaborado em colaboração por Giovanna Benfica e Renan Felipe, estagiários de Jornalismo na Diretoria de Comunicação Institucional do IFRN.

Palavras-chave:
Dia dos servidores Homenagem

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