A bancada federal do Rio Grande do Norte se reuniu com representantes de diversos órgãos públicos, na manhã da segunda, dia 2 de dezembro, no auditório do Hotel Senac Barreira Roxa, em Natal. Na pauta, a apresentação de projetos que definirão as emendas de bancada ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. Entre as autoridades participantes, o reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), José Arnóbio de Araújo Filho, que apresentou as demandas da instituição.

Arnóbio destacou o papel das emendas parlamentares no fortalecimento da educação pública: “O IFRN tem um papel fundamental na transformação social e econômica do Rio Grande do Norte, através da transformação das vidas de nossos alunos e alunas. Acreditamos que as emendas de bancada podem viabilizar, com recursos, a execução de projetos estruturantes, ações que impactarão diretamente a formação desses jovens, em sua capacitação profissional, bem como influenciará na inovação tecnológica do Rio Grande do Norte estado", afirmou.

Educação como prioridade

Falando em nome de uma articulação das representações das quatro instituições públicas de ensino superior do RN, o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, apresentou a proposta de que uma das oito emendas de bancada seja dedicada ao fortalecimento dessas instituições. Eles argumentaram que os recursos são indispensáveis para atender às políticas prioritárias previstas na Lei Complementar 210, de 2024, sancionada no último dia 26 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação estabelece critérios mais claros e objetivos para a proposição e execução de emendas, priorizando projetos estruturantes em áreas como educação, saúde e infraestrutura.

Além de José Arnóbio, pelo IFRN, e José Daniel, pela UFRN, o grupo ainda conta com a reitora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern), Cicília Raquel Maia Leite, e com Rodrigo Nogueira de Codes, reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa)

Os reitores argumentam que a destinação de uma emenda ao setor educacional possibilitará não apenas a conclusão de projetos em andamento, mas também a ampliação de programas de ensino, pesquisa, extensão e ações voltadas a sustentabilidade, inclusão social e combate a desigualdades regionais.

Com informações da Agência Senado