Dia Internacional das Mulheres
Mulher Federal: trajetórias e vivências de mulheres que constroem o IFRN
Conhecemos hoje a história de Anyelle Palhares, bibliotecária do Campus João Câmara
Publicada por Giovanna Alves em 10/03/2025 ― Atualizada em 11 de Março de 2025 às 08:08
A Coordenação Geral de Jornalismo e Imprensa da Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional (CGJI/Dici) elaborou uma série de reportagens em homenagem ao dia internacional da mulher. Ao longo das publicações serão apresentados desafios superados, memórias ternas, conquistas marcantes e conselhos para outras pessoas, mulheres ou não, sobre o futuro.
No centro dessa construção estão mulheres que, com dedicação e resiliência, moldam a trajetória do Instituto. Dando continuidade à série "Mulher Federal", que celebra o dia internacional das mulheres, conhecemos hoje a história de Anyelle, bibliotecária do Campus João Câmara.

Anyelle é federal
Anyelle atua como bibliotecária no IFRN há doze anos. Em sua jornada profissional, se destaca não apenas pelo seu trabalho com a organização e gestão do conhecimento, mas também pelo impacto que sua presença feminina tem no ambiente educacional. Confira a entrevista completa abaixo.
Quais foram os maiores desafios enfrentados por você, enquanto mulher, nesse período trabalhando no IFRN?
"Não são desafios explícitos, mas algumas questões de igualdade, de oportunidades. A gente sabe que, sendo mulher, socialmente, já temos muitos desafios desde a infância, adolescência, e vemos isso se refletindo no trabalho."
Ao olhar para os anos trabalhados na Instituição, quais conquistas você destacaria?
"Eu sou formada em Biblioteconomia e atuo diretamente no campo da educação, o que me traz muitas conquistas. Trabalhar na educação é enriquecedor, tanto no aspecto científico quanto no convívio com colegas e estudantes. O foco do nosso trabalho é social e educacional e vejo que isso me proporcionou diversas oportunidades e conquistas ao longo da minha carreira."
Durante esses doze anos, qual memória mais te marcou na Instituição?
"Antes de trabalhar no IFRN, atuei em uma instituição privada por dois anos. Quando passei a trabalhar em um campus do interior, algo que me marcou profundamente foi a acolhida dos alunos e dos colegas. A troca de experiências, a possibilidade de conhecer a realidade dos estudantes para além da escola, tudo isso me impactou muito. Essa vivência, esse contato direto com os alunos, é algo que segue me marcando até hoje."
Pensando no futuro, que conselho você daria para as meninas e mulheres que vão ingressar no IFRN?
"Busquem sempre romper as barreiras. Não desistam. Se for necessário, recuem, mas nunca deixem de persistir. Como mulheres e trabalhadoras, nos deparamos com desafios e, muitas vezes, com olhares que duvidam da nossa capacidade. O importante é continuar, saber quando recuar e quando insistir, mas sempre seguir em frente."
Texto de Cecília Melo e Giovanna Benfica, estagiárias atuantes na Coordenação Geral de Jornalismo e Imprensa (CGJI) na Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional da Reitoria do IFRN. Ainda participam da série Renan Felipe, também da CGJI, e Luciano Vagno, da Coordenação Geral de Promoção Institucional.
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