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Dia Internacional das Mulheres

Mulher Federal: histórias e relatos de mulheres que constroem o IFRN

Conheça a história de Monica Lima, professora do Campus Ceará-Mirim

Publicada por Ester Macedo em 12/03/2025 Atualizada em 12 de Março de 2025 às 14:50

A Coordenação Geral de Jornalismo e Imprensa da Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional (CGJI/Dici) elaborou uma série de reportagens em homenagem ao dia internacional da mulher. Ao longo das publicações serão apresentados desafios superados, memórias ternas, conquistas marcantes e conselhos para outras pessoas, mulheres ou não, sobre o futuro.

No núcleo desta instituição, mulheres com coragem e perseverança têm moldado a trajetória do Instituto. Dando continuidade à série "Mulher Federal", que celebra o dia internacional das mulheres, conhecemos hoje a história de Monica de Lima Pereira, professora de Educação Física do Campus Ceará-Mirim.

Monica, professora do Campus Ceará-Mirim. Foto: Luciano Vagno
Monica, professora do Campus Ceará-Mirim. Foto: Luciano Vagno

Monica é federal

Monica atua como professora de Educação Física e coordenadora de esportes do Campus. Em sua jornada profissional, se destaca não apenas o seu trabalho esportivo com os estudantes, mas também pelo impacto social que seu projeto de extensão de hidroginástica tem no público da terceira idade da comunidade local.

Quais foram os maiores desafios enfrentados por você, enquanto mulher, nesse período trabalhando no IFRN?

"Enquanto professora de Educação Física escolar, não enfrentei grandes desafios. No entanto, ao trabalhar com esportes, especialmente futsal e futebol de campo, que são predominantemente praticados por homens, encontramos algumas dificuldades. A primeira delas é a desconfiança em relação à nossa atuação. Contudo, a proposta da nossa Instituição não é formar atletas, mas sim contribuir para a formação cidadã”.

Ao olhar para os anos trabalhados na Instituição, quais conquistas você destacaria?

“No Instituto, a maior conquista foi em 2023, quando conseguimos classificar nossa equipe de futsal para a etapa nacional. Levamos os estudantes para São Paulo, e acredito que foi uma experiência única para eles, algo que levarão para o resto da vida. Eles estão em uma fase em que, muitas vezes, o que vivenciam aqui representa a única oportunidade que terão”.

Tem alguma memória que te marcou aqui na Instituição?

"Aqui no IFRN, eu também trabalho com um projeto de extensão voltado para a hidroginástica para o público da terceira idade da região. Para mim, as memórias com esse público são extremamente valiosas, pois conseguimos trazê-los para dentro do Instituto, algo que dificilmente aconteceria sem um projeto como esse. Lembro com carinho do momento em que eles chegam aqui, sendo acolhidos e tendo acesso a um espaço que, de outra forma, talvez não teriam. Oferecer uma atividade física, muitas vezes inacessível para eles financeiramente, é uma maneira de integrar esse público à Instituição por meio de um projeto extensionista”.

Pensando no futuro, que conselho você daria para as meninas e mulheres que vão ingressar no IFRN?

"Meninas, aproveitem todas as oportunidades que surgirem aqui na Instituição. Se for para entrar em uma equipe esportiva ou de um grupo de pesquisa em arqueologia ou ciências, não deixem passar. As experiências que terão aqui serão valiosas e ajudarão vocês ao longo da vida, especialmente em um universo ainda marcado pelo machismo e pela misoginia. Aproveitem essas oportunidades para construir o repertório de vocês, tanto para a formação humana quanto profissional. Esse é o meu conselho: aproveitem cada chance que aparecer”.

Palavras-chave:
IFRN Dia Internacional da Mulher Mulheres

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