COP 29
Ipanguaçu: egressa integra 29° edição da Conferência do Clima da ONU
Conferência aconteceu entre os dias 11 e 22 de novembro;
Publicada por Kamily Santos em 29/11/2024 ― Atualizada há 1 semana, 3 dias
Júlia Gusmão, estudante egressa do Campus Ipanguaçu do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), foi uma das Jovens Embaixadoras pelo Clima na Delegação Operação 29° Conferência do Clima das Nações Unidas (COP29). Em 2024, o evento aconteceu entre os dias 11 e 22 de novembro em Baku, capital do Azerbaijão.
COP
A Conferência do Clima das Nações Unidas foi criada em 1992 durante a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro. Trata-se de um encontro anual que reúne representantes de quase todos os países do mundo para discutir e negociar ações globais no combate às mudanças climáticas.
Durante a COP, governos, organizações internacionais, cientistas, empresas e membros da sociedade civil debatem temas como a redução de emissões de gases de efeito estufa, financiamento climático, adaptação aos impactos climáticos e tecnologia sustentável, com o objetivo de revisar o progresso de acordos climáticos.
Júlia foi a COP 29 estando inserida no Programa Operação COP, oferecido pela The Climate Reality Project, que é responsável por capacitar jovens para que futuramente eles possam representar seus países na Conferência das Partes. Este ano, Júlia atuou na comunicação e na divulgação científica, tornando as negociações mais acessíveis à juventude simplificando os conteúdos técnicos.
Formação
A história de Júlia com a proteção ambiental começou com ela ainda bem jovem, durante seus primeiros anos de curso dentro do Instituto: “No IFRN, tive Direito Ambiental como matéria obrigatória, mas além disso também estudávamos sobre energias renováveis e ecologia. Tudo isso abriu meus olhos para a importância de cuidar do ambiente de forma integrada.
Júlia se formou em Técnica em Meio Ambiente em 2016, em seguida iniciou sua graduação em Direito e hoje atua como advogada ambientalista na cidade de Recife (PE), onde reside atualmente.
Aquela disciplina seria o pontapé inicial para a futura formação em Direito de Júlia: “Vi que o Direito pode ser uma ferramenta poderosa para proteger biomas, barrar injustiças socioambientais e pressionar por mudanças que beneficiem a todos.”