A MELANCOLIA EM MANUEL BANDEIRA: UM ESTUDO FREUDIANO DO TRISTE LIRISMO DE "LIRA DOS CINQUENT’ANOS"
Concluido- Campus:
- NC
- Data inicial:
- 15/04/2024
- Data final:
- 15/12/2024
- Coordenação:
- Jose Diego Cirne Santos diego.cirne@ifrn.edu.br
Este trabalho se propõe a analisar a presença da melancolia como um constituinte estético da poesia de Manuel Bandeira. Para isso, objetivamos fazer um estudo dos textos que compõem a Lira dos cinquent’anos, com o intuito crítico de traçar o panorama temático de como se realiza o triste lirismo na sexta obra em versos do autor. Salientamos, também, que este será o sexto projeto de pesquisa sobre o cancioneiro bandeiriano. E, de igual modo, frisamos que os cinco estudos anteriores comprovaram como o viés taciturno é uma realização poética constante em A cinza das horas, Carnaval, Ritmo dissoluto, Libertinagem e Estrela da manhã. Ante o exposto, referendamos a viabilidade dessa linha de pesquisa sobre a poesia de Bandeira. Por fim, anunciamos o texto “Luto e Melancolia”, de Sigmund Freud, como principal base teórica da nossa proposta de leitura, uma vez que lançamos um olhar psicanalítico acerca da obra de Manuel Bandeira. E ainda recorremos a dois suportes teóricos muitos caros aos estudos literários: para ajustar a conceituação freudiana à nossa interpretação do texto poético, teremos O estudo analítico do poema, de Antonio Candido; e para melhor compreendermos as nuances estilísticas da poesia moderna, iremos a Filhos do barro, de Octavio Paz.