A INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NO ENSINO MÉDIO: ESTUDOS SOBRE FORMAÇÃO DOS DOCENTES E O MUNDO DO TRABALHO
Concluido- Campus:
- JC
- Data inicial:
- 03/05/2023
- Data final:
- 31/12/2023
- Coordenação:
- Maria Luiza Azevedo de Carvalho maria.carvalho@ifrn.edu.br
Planejar, implantar e gerenciar programas e projetos de políticas públicas é o papel do gestor públicos, no entanto, essa função é realizada através de uma equipe de profissionais qualificados para que os objetivos estratégicos sejam eficazmente executados. Uma vez que o profissional atuará diretamente para a sociedade, as pessoas que irão atender precisam estar preparadas e as que serão atendidas precisam entender os objetivos do programa, ambos necessitam ser ouvidos quanto às suas experiências e limitações no cumprimento das atividades propostas pelo programa. Quando se trata de Políticas Públicas Educacionais de Inclusão à pessoas com necessidade especiais essa máxima se torna ainda mais gritante, pois o gestor necessita equipar e acompanhar uma equipe multiprofisssional, sejam servidores efetivos (docentes, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, entre outros) e terceirizados (por exemplo, professores substitutos, equipe de apoio, alunos bolsistas) e o próprio discente atendido pelo programa, os familiares também poderão auxiliar no processo de execução do programa em determinadas situações em que o ensino é estendido para o lar, por exemplo. Para ser um profissional bem preparado, o gestor precisa trabalhar com foco na eficiência e eficácia, precisa ter sensibilidade, uma boa visão de controle público, uma visão orçamentária real, do que realmente acontece, zelando sempre pela qualidade e desenvolvendo atividades que venham beneficiar toda a sociedade, proporcionando meios para divulgação dos resultados de forma que o programa sendo bem avaliado tenha maior probabilidade de ser contínuo. A proposta do presente projeto é analisar os principais resultados do Programa TECNEP - Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, como política pública educacional de inclusão que se materializa através do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE) nos campis do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - IFRN; trata-se de um órgão institucionalizado pela Portaria n.º 1533/IFRN, de 21/05/2012 (IFRN, 2012); no campus João Câmara/RN. De forma específica compreender como se dá na prática as políticas públicas educacionais e a inclusão de alunos autistas no ensino médio integrado com o técnico, estuando as metodologias existentes e vivenciadas pelos docentes para promover a inclusão de discentes autistas em todas as etapas do curso, bem como a influência da formação dos docentes, visto que apenas os licenciados passam pela formação de educação especial de forma obrigatória. Como resultado espera-se que ao final do projeto tenha-se dados para realizar a avaliação do programa através do NAPNE/JC bem como as diretrizes para melhorar a eficácia do mesmo, no sentido de apoiar esse importante órgão e reconhecer o trabalho de dedicação de todos os que fazem parte dele.