AVALIAÇÕES QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE ATIVIDADES ANTIOXIDANTES DE EXTRATOS DE PLANTAS NATIVAS DO ALTO-OESTE POTIGUAR

domain Campus:

PF

date_range Data inicial:

01/09/2015

date_range Data final:

01/04/2016

supervisor_account Coordenação:

Ayla Marcia Cordeiro Bizerra ayla.bizerra@ifrn.edu.br

A utilização de plantas medicinais no tratamento de diversas doenças é uma prática que se utiliza ao longo dos anos. No passado, representavam a principal arma terapêutica conhecida. No Brasil, a utilização de plantas no tratamento de doenças é usada pelos diferentes tipos de cultura, entre elas, as indígenas, africanas e europeias. Dentre os estudos realizados com extratos de plantas, há um interesse especial na atividade antioxidante. Antioxidantes são compostos que atuam inibindo e/ou diminuindo os efeitos desencadeados pelos radicais livres e compostos oxidantes. Muitos desses agentes antioxidantes encontram-se presentes em diversos vegetais e por isso têm ganhado interesse crescente entre os consumidores e a comunidade científica. Diversos estudos sugerem que o consumo crescente de alimentos que contenham esses agentes está associado com a baixa incidência de doenças degenerativas como o câncer, doenças cardiovasculares, inflamações, artrites, diabetes dentre outras. Assim, a descoberta por novas fontes potenciais de moléculas que possuam atividade antioxidante se faz de suma importância. É cada vez maior a quantidade de vegetais que estão sendo pesquisadas como novas fontes de agentes antioxidantes e assim possíveis fontes de novos fármacos. A região do Alto Oeste Potiguar possui uma flora bastante diversificada, tendo como bioma predominante a Caatinga, onde diversas espécies desse bioma ainda não apresentam estudos químicos e/ou biológicos. Dessa forma esse projeto propõe a investigação de novas possíveis fontes de agentes antioxidantes presente em plantas nativas dessa região. Serão coletadas diversas espécies, as quais serão submetidas a processo de extração com solventes de diferentes polaridades a frio, que após serem evaporados, serão obtidos os seus respectivos extratos. Esses extratos, por sua vez serão submetidos aos testes de atividade antioxidante. A metodologia a ser usada, será do método do sequestro de radical DPPH, que é amplamente conhecido na literatura, de fácil execução e boa fiabilidade.