Esta obra versa sobre as práticas interdisciplinares na escola, destacando desde a polissemia conceitual até a maneira inovadora de estimular os diálogos entre as múltiplas áreas acadêmicas que enriquecem a diversidade escolar. Ela oferece ao leitor uma alternativa ousada contra a fragmentação das ciências e dos indivíduos. A mediação e o respeito ao conhecimento do outro são postos como sendo um dos caminhos no entendimento da realidade que nos cerca. Dialogar é preciso na escola porque o debate entre os sujeitos e as ciências impulsiona à compreensão da singularidade disciplinar, bem como aponta seus limites. A interdisciplinaridade não visa a negação dos princípios epistemológicos de cada ciência, pelo contrário, busca novos horizontes para o entendimento da realidade que a cada dia se mostra mais fragmentada e dispersa.

O livro representa um ganho prático, onde a interdisciplinaridade realmente se materializa e vem a existir. Essa consumação inicia-se a partir dos estudos teóricos entre os autores que, além de documentarem as múltiplas experiências humanas no ensino e os testemunhos históricos da contemporaneidade, demostram que é possível alinhar a fragmentação dos conhecimentos. Por conseguinte, a obra destina-se aos gestores escolares e ao público acadêmico em geral, especialmente, os da área de ensino e da área didático-pedagógica. O livro traz uma perspectiva simples ao manusear conhecimentos complexos em sala de aula. Engloba uma coletânea de textos valorosos nas artes, literatura, geografia, história, informática, psicologia, biblioteconomia, dentre outras.

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