MATÉRIA ESPECIAL
Dia do Servidor Público: histórias de quem dedica a vida ao serviço público através do IFRN
Conheça as servidoras com maior e menor tempo de serviço no Campus São Paulo do Potengi
Publicada em 20/10/2022 ― Atualizada há 1 ano, 8 meses
Na próxima sexta-feira, 28 de outubro, é celebrado o Dia do Servidor Público. Em comemoração à data, a Assessoria de Comunicação Social e Eventos da Reitoria do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (Asce/IFRN) produziu uma matéria especial, apresentando os servidores com o maior e com o menor tempo de serviço no Campus São Paulo do Potengi.
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, a palavra “servidor” possui o significado de “cumprir com rigor e zelo o que tem a fazer”. A noção de servir à sociedade tem resquícios na Grécia antiga. Hoje em dia, a dedicação de profissionais, de variadas áreas, ao público carrega histórias de serviços prestados, inspiração e gratidão.
A seguir, conheça a história das servidoras Ulisandra Ribeiro de Lima Silva e Cássia de Fátima Matos dos Santos, docentes do Campus São Paulo do Potengi do IFRN.
Fazendo parte do time IFRN
Ulisandra iniciou sua carreira no IFRN em 2011, como professora do Campus Currais Novos, onde permaneceu até 2013. No início do ano seguinte, a docente chegou ao Campus São Paulo do Potengi, pouco tempo após sua inauguração. “Naquele período, ainda não havia turmas regulares. Iniciei oferecendo um curso FIC, com a professora Maria Elizabete Sobral, para a comunidade”.
O curso sobre “Corpo e Movimento” e “Ensino da Química” foi o primeiro na modalidade Formação Inicial e Continuada (FIC) a ser ministrado no Campus, sendo bem recebido pela comunidade. “Nesse período, eu percebi que, além de professora, gostaria que meu trabalho ultrapasse os muros do Campus São Paulo do Potengi. Isso foi possível por meio dos cursos FIC desenvolvidos, que se mostraram uma janela para o desenvolvimento da instituição na Região do Potengi.
A docente destaca que ser professora do IFRN a faz acreditar no poder que os servidores têm, de oferecer conhecimento a todos que o buscam. “O conhecimento provoca mudança numa sociedade. Como professora, meus alunos me ensinaram o que não encontrava nos livros. Vi a realização de sonhos e a gratidão no olhar de cada um por ter feito parte dessa família. Sempre tentei percorrer meu trabalho baseado nos pilares do IFRN; pilares envolvendo a Pesquisa, o Ensino, a Extensão e a Gestão”.
A professora segue explicando que “no Ensino, demonstro ao meus alunos a presença da Química nas suas vidas. Na Pesquisa, tive a oportunidade de trabalhar com vários temas que levaram discentes a congressos internacionais e a premiação. Na Extensão, foi possível sentir o calor da comunidade com o desenvolvimento do projeto sobre responsabilidade socioambiental na reciclagem do óleo de cozinha. E, na Gestão, tive o prazer de estar à frente da Coordenação de Pesquisa por quatro anos, onde fortaleci a importância da pesquisa e desenvolvi vários trabalhos [no Campus], como o primeiro evento científico, a I Semana de Artes, Desportos e Cultura (Semadec), a I e a II Exposição Científica, Tecnológica e Cultural (Expotec)”.
Ulisandra afirma que trabalho, dedicação e comprometimento a essa instituição ao IFRN não vão lhe faltar e afirma que isso é ser servidor público: compromisso com a sociedade. A docente finaliza dizendo aos futuros servidores públicos do Instituto que eles terão a honra de fazer parte do time IFRN, “que trabalha num ambiente que está baseado nos quatro pilares, Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão, que fortalecem o ser humano e o torna um sonhador para fazer dessa sociedade um mundo melhor. Sou servidora dessa instituição e uma colaboradora para todos que acreditam na educação”.
De volta à casa
A docente Cássia de Fátima chegou ao IFRN em 2017, como servidora do Campus Avançado Lajes, mas está em exercício no Campus São Paulo do Potengi há quase um mês. A professora confessa que ainda está se adaptando à nova localidade: “Quando trabalhamos um certo tempo em um local (eu fiquei quase cinco anos no Campus Lajes), a gente cria vínculos que se tornam muito importantes para nós, profissionalmente, e também os laços de amizade e afeto pessoal, e com isso sentimos muitas saudades”.
Porém, o ambiente de trabalho e os colegas acolhedores estão tornando a adaptação mais fácil. “É sempre bom estar rodeada de bons profissionais”, disse Cássia. Além disso, outro fator está fazendo com que a servidora sinta-se em casa, literalmente: Cássia nasceu e passou parte de sua vida em São Paulo do Potengi, onde moram muitos de seus familiares e amigos. “Está sendo muito bom estar de volta à minha cidade de origem”, declarou.
Perguntada sobre o significado de ser servidora pública, a professora diz que essa foi uma escolha que lhe trouxe uma realização profissional e a faz se sentir parte de um todo, que contribui para a sua região avançar, se desenvolver, “no sentido mais amplo, visto que sou educadora, e no sentido mais específico, pois trago sempre alguma contribuição para a vida dos meus alunos”. Quando o assunto é ser servidora do IFRN, Cássia diz sentir-se parte de uma Instituição centenária, colocando um tijolo por dia na construção de uma educação pública e de qualidade, “em uma instituição que nos garante as condições dignas de trabalho e busca respeitar o nosso direito de cátedra, sem falar na parceria com os colegas e o nosso alunado em geral”, acrescentou.
Para o futuro, a servidora deseja que, cada vez mais, haja no Brasil instituições de ensino como o IFRN e que possam, nas instituições públicas, priorizar o atendimento digno e de qualidade a todos os brasileiros que necessitam. “Para isso, é preciso a garantia de investimentos”, ressaltou. Cássia ainda deseja que os servidores públicos sejam respeitados e honrados, “pois nos dedicamos todos os dias, com todas as nossas forças e afetos, para desenvolver nosso trabalho com amor e competência. Eu amo ser servidora pública, escolhi este caminho para me constituir profissionalmente e me sinto contribuindo o tempo todo para a construção do meu país”, finalizou.
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- servidores