O servidor Geraldo Generoso Ferreira é Graduado em Letras pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), especializado em Letras pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá (FIJ), Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté (UNITAU) e Doutor em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

No mapeamento realizado pela Coordenação de Pesquisa e Inovação do Campus (Copein/SPP), em conjunto com a Comissão de Levantamento da Produção Bibliográfica dos Servidores do Campus, o servidor surge como um dos  pesquisadores que mais se destacaram, razão pela qual recebeu uma Menção Elogiosa. A homenagem, que se refere tanto à produtividade quanto à qualidade de seus trabalhos, foi uma iniciativa da Copein/SPP e da Comissão de Levantamento da Produção Bibliográfica. Geraldo Generoso é Técnico em Assuntos Educacionais no Campus São Paulo do Potengi do IFRN desde 2017. Conheça mais o perfil desse profissional e confira na íntegra a sua entrevista:

1: Em que Grupo de Pesquisa e Linha de Pesquisa você atua?
Sou líder do grupo de pesquisa Linguagem e formação de Professores, LINFORPRO/CNPq/IFRN

2: Há quantos anos você trabalha como pesquisador? Quais seus trabalhos mais recentes desenvolvidos? Quais considera os mais relevantes?
Trabalho há 15 anos como pesquisador, meus trabalhos mais recentes versam sobre o ensino como trabalho na perspectiva discursiva e sobre e Linguagem e trabalho na perspectiva dialógica

3: Você trabalha com que tipo de pesquisa? Como é seu método de trabalho? Quem faz parte de sua equipe direta, há bolsistas ou você trabalha sozinho? Utiliza laboratórios?
Trabalho com a pesquisa qualitativa aplicada ao método dialógico. A minha equipe direta é composta por docentes da área de Língua materna e estrangeira dos campi SPP e Lajes e docentes de instituições como ICFE, UNITAU. Os bolsistas são selecionados por editais específicos e com prazos determinados para projetos de pesquisa e extensão

4: Nesses anos de pesquisa, quais os diferenciais do seu trabalho enquanto pesquisador?
Acho que a grande contribuição das pesquisas está na proposta de observar o trabalho docente, a partir de uma complexidade discursiva que envolve elementos não restritos ao fazer em sala de aula, como por exemplos as normas de trabalho e os documentos oficiais que organizam e estruturam o fazer docente.

5: Como foi para você o reconhecimento e o recebimento da menção elogiosa que o IFRN-SPP fez aos servidores que mais se destacaram enquanto pesquisadores?
Para mim, foi uma grande surpresa. Trata-se de um reconhecimento do nosso trabalho enquanto pesquisador que ultrapassa nosso fazer administrativo. Ao mesmo tempo é uma oportunidade de valorização das atividades de pesquisa desempenhadas no contexto de nossa instituição.

6: Na sua opinião, o que faz de alguém um pesquisador?
Com certeza, a curiosidade. É isso que nos move como pesquisadores, o lançar-se sobre o desconhecido, sobre o não óbvio. O desejo e a necessidade de jogar luz sobre as sombras, conforme ressalta a perspectiva ergológica sobre a atividade de trabalho de uma forma geral.'