"Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços". Assim o Jornal Correio Brasiliense cita o discurso de Antonieta de Barros (1901-1952), primeira mulher negra a ser eleita no país, responsável pela criação do Dia do Professor no ano de 1948. 

A data passou a ser celebrada nacionalmente em 1963, no governo de João Goulart, então presidente da República. O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), simbolicamente, presta homenagem na Reitoria e em seus campi a essa figura indispensável à construção de uma sociedade mais justa, humana e ética: saudamos professores e professoras pelo dia com uma matéria especial, que traz perfis e opiniões de docentes do Instituto sobre sua profissão e sobre os desafios atuais. Desejamos parabéns a cada professor e professora e, também, uma boa leitura a você.

"A busca de sempre aprender e poder compartilhar"

O professor José Lucas da Silva Paiva, do Campus Santa Cruz, docente das disciplinas de Manutenção Avançada de Computadores, Instalação e Montagem de Computadores e Eletrônica de Potência, encontrou na docência a capacidadede de auxiliar e compartilhar o conhecimento, proporcionando, assim, a evolução pessoal e profissional do cidadão, além do desenvolvimento da comunidade. Docente há 7 anos e há 3 anos no IFRN, "a busca por estar sempre aprendendo e compartilhando com seus alunos e colegas de profissão", comenta o professor, é o que lhe motiva em sua prática profissional. 

Durante o período do ensino remoto, José Lucas viu sua rotina e ambiente de trabalho alterados, sendo necessário um esforço para reformular a busca por novos métodos de ensino e aprendizagem, adaptados a uma realidade de ausência de interação presencial com seus alunos. Sua expectativa é que o retorno presencial lhe dê a oportundade de continuar contribuindo com a formação do aluno de forma mais prática e técnica.

"Formar um cidadão crítico e reflexivo e construir para um mundo mais humanizado"

Após 27 anos de docência e 12 anos de IFRN, Cristiane Maria Praxedes de Souza Nóbrega, professora de Língua Portuguesa e Literatura, no Campus Santa Cruz, optou pela docência por ser um lugar de comunicação, debate temático crítico e reflexivo a partir da literatura e da linguagem. "Saber que podemos contribuir na formação cidadã, contribuir para um pensamento crítico e reflexivo em busca de um mundo mais humanizado é o que nos motiva profissionalmente" declara a professora.

Ao iniciar o ensino remoto, o receio do uso das novas tecnologias e o distanciamento físico foram seus maiores obstáculos, logo superados, adaptando-se e aprendendo novas habilidades e metodologias que lhe auxiliaram no ensino/aprendizagem de seus alunos. Cresce a expectativa, para ela, de rever seus alunos e conhecer pessoalmente aqueles que só vê pelas fotografias ou figuras do google meet.