Em comemoração pela passagem do dia do Servidor Público, celebrado em 28 de outubro, o Núcleo de Jornalismo (Nujor) da Reitoria do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) vem realizando uma série especial de reportagens sobre servidores e servidoras que dedicam suas vidas ao desenvolvimento da educação pública e ao fortalecimento do Instituto.

Na quarta e última reportagem da série, é apresentado o relato de Juscelino Cardoso de Medeiros e de Iaçonara Miranda de Albuquerque. Juscelino, tem 40 anos de instituição; Iaçonara, 37 anos. Ao compartilharem suas experiências nesses anos de IFRN, deixam que se perceba que o Instituto é mais que um local de trabalho, é uma instituição voltada a transformar e evoluir.

Mais de 30 anos de dedicação e amor ao IFRN

Juscelino Cardoso de Medeiros, atual pró-Reitor de Administração do IFRN, iniciou sua caminhada no IFRN em 1º de agosto de 1984. Ele recorda com carinho o momento em que ingressou como técnico de contabilidade. Ao longo dos anos, foi galgando diferentes funções: de contador a chefe de pagamento, chefe de Contabilidade e chefe do Departamento de Administração, até chegar ao cargo de pró-reitor. “Foi amor à primeira vista”, diz ele, ao relembrar a sensação de fazer parte daquela história. Ao longo de sua trajetória, Juscelino foi desafiado por outras propostas de carreira, mas a paixão pela instituição sempre falou mais alto. “Durante essa trajetória, fui aprovado para auditor fiscal do Estado, mas preferi ficar no IFRN, onde construí uma carreira de muito sucesso e satisfação.”

Por sua vez, Iaçonara chegou ao IFRN três anos depois, em 1987, quando ainda era a Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN). Apaixonada pela sala de aula, iniciou sua jornada com um amor genuíno pela profissão de ensinar e logo se destacou pela sua dedicação. Mas a trajetória de Iaçonara não se limita apenas à docência. Ela também foi uma das fundadoras do Sindicato dos Servidores do IFRN e a primeira secretária da entidade, tendo vivenciado os desafios iniciais da organização sindical. “Meu pai, que era militar, não queria que eu me envolvesse, mas eu decidi que seria lá que eu estaria. Junto com colegas como o professor Antônio Araújo, fundamos o sindicato e estruturamos as primeiras assembleias”, conta Iaçonara, com orgulho.
Ambos, Juscelino e Iaçonara, acompanharam de perto a evolução do IFRN, desde a Escola Técnica até a sua transformação em Cefet e, finalmente, no Instituto Federal. Iaçonara, além de sua atuação na sala de aula, teve um papel importante em projetos internacionais, recebendo intercambistas e participando de convênios como o Brasil-Canadá. Ela também foi uma das responsáveis pelo sucesso do projeto Mulheres Mil, que se tornou uma política pública do governo federal. “Foi um projeto incrível, que começou com a nossa dedicação e se tornou uma grande conquista para as mulheres da nossa região”, afirma Iaçonara. Outro momento importante da trajetória de Iaconara foi sua colaboração com a organização AFS Intercultural Programs, que promove o intercâmbio cultural e educacional entre estudantes de diferentes países.

Uma união de valor

“Foi um casamento de muito sucesso”, diz Juscelino quando perguntado sobre os valores do IFRN. O servidor conta que muitos dos valores que encontrou no Instituto eram semelhantes aos que ele já carregava como pessoa antes mesmo de entrar na instituição. “E a nossa instituição, o IFRN, esses valores são muito presentes; são valores que conseguiram casar com os meus e potencializar a minha vontade de servir e de fazer mais”, compartilha. Iaçonara, por sua vez, também destaca o prazer que sente ao seguir na profissão: “Acho interessante esse convívio, ainda aprendo com os alunos e me divirto. Brinco dizendo que, enquanto eu continuar me divertindo e achando estimulante, acredito que ainda posso contribuir."

Expectativas para o futuro

Quando perguntado sobre o que esperar para o futuro do IFRN, Juscelino reflete sobre os desafios a serem enfrentados e se mostra positivo em relação à atual gestão da instituição: “A instituição vem dando saltos e mais saltos de qualidade. Os desafios são maiores ainda. Então, a instituição hoje tá antenada, tá muito bem entregue nas mãos do professor Arnóbio, que é um líder nato, sabe lidar bem com as pessoas, sabe conversar com as pessoas, sabe valorizar as pessoas e sabe fazer as coisas acontecerem.” Compartilha ele. Iaçonara, por sua vez, também compartilha sua visão otimista sobre o futuro do IFRN: “Espero que a instituição continue mantendo o seu compromisso com a formação política e humana dos alunos, com valores que os façam perceber que não são apenas números, mas indivíduos com um papel importante na sociedade.

Texto feito em colaboração entre Kamily e Renan, estagiários de jornalismo da Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional.