Inclusão
Servidor do IFRN conquista medalhas nos Jogos Universitários Brasileiros
Participação no paradesporto evidencia a integração entre esporte, inclusão e educação nas instituições públicas
Publicada por Max Praxedes em 05/06/2025 ― Atualizada em 5 de Junho de 2025 às 15:51
O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) foi destaque na edição 2025 do Campeonato Brasileiro Universitário, realizado em Brasília, por meio da participação do servidor Cícero Tavares, bibliotecário do Campus Apodi e estudante do curso de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Sua participação evidencia a força do paradesporto universitário e o potencial de atletas vinculados às instituições públicas de ensino.
Competindo na categoria paralímpica de Atletismo, Cícero conquistou três medalhas de ouro nas provas de lançamento de disco, lançamento de dardo e arremesso de peso. Com esses resultados, o servidor está habilitado a representar o Brasil nas competições internacionais promovidas pela Federação Internacional de Esporte Universitário (Fisu), incluindo os Jogos Mundiais Universitários, considerados o maior evento do esporte universitário global.
Paradesporto: expressão de diversidade
Mais do que resultado esportivo, a participação do servidor evidencia a importância do fortalecimento das políticas de inclusão nos ambientes acadêmico e esportivo. A presença de pessoas com deficiência em eventos de grande visibilidade amplia a representatividade e contribui para a construção de espaços mais diversos no esporte universitário.
Para Cícero Tavares, o significado ultrapassa a conquista de medalhas: “a participação no JUBs é uma forma de mostrar que o paradesporto tem potencial e merece espaço. O esporte é uma ferramenta de transformação e competir ao lado de tantos talentos do país mostra a importância de fortalecer essas iniciativas nas instituições de ensino”, afirmou.

Avanços e desafios
A edição de 2025 dos Jogos Universitários Mundiais – os Fisu Games – contou, pela primeira vez, com a participação oficial do paradesporto. Nesta edição, a inclusão foi restrita ao basquete em cadeira de rodas, única modalidade paralímpica presente na programação, o que aponta para a necessidade de ampliação dessa participação nas futuras edições do evento.
"A entrada do paradesporto no evento, ainda que parcial, representa um marco simbólico. Iniciativas como essa contribuem para a consolidação de um esporte universitário mais inclusivo, que reflita a diversidade presente nas instituições de ensino superior", finalizou Cicero.

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