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Pesquisa e Inovação

Série especial destaca tecnologia que contribui para eficiência e ensino em energia solar

Método criado no Instituto permite identificar e quantificar defeitos em células de silício, com potencial para aplicação em ensino, pesquisa e indústria

Publicada por Renan Gabriel em 06/06/2025 Atualizada em 6 de Junho de 2025 às 10:47

Dando continuidade à série especial sobre propriedade intelectual, o Núcleo de Jornalismo (Nujor), ligado à Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional (Dici), da Reitoria do IFRN, apresenta, nesta reportagem, um método inovador para diagnóstico de células fotovoltaicas. A tecnologia, desenvolvida por João Teixeira de Carvalho Neto, professor do IFRN, foi registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) com o título “Método de diagnóstico qualitativo e quantitativo de células fotovoltaicas de silício cristalino.

A patente

O método utiliza imagens por termografia, inspeção visual e análise da curva I–V para identificar e quantificar defeitos em células solares de silício. A proposta representa um avanço importante para o setor de energia solar, oferecendo mais precisão e confiabilidade na detecção de falhas. Segundo o professor João Teixeira, o dispositivo desenvolvido já foi testado em ambiente de laboratório e se encontra no nível de maturidade tecnológica TRL 6. “A tecnologia tem potencial para causar um impacto relevante, especialmente nas áreas de ensino técnico e pesquisa aplicada voltadas à energia solar”, explica o pesquisador.

Foto: João Teixeira
Foto: João Teixeira

A próxima etapa do projeto é buscar fomento por meio de editais, como os do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) , para realizar testes em ambiente industrial (níveis TRL 7 a 9), com vistas à transferência da tecnologia ao setor produtivo e sua eventual comercialização.

A solução também tem papel importante na formação acadêmica e científica. “Ela permite que estudantes compreendam, na prática, o funcionamento e as falhas em células solares”, destaca João. “E para a pesquisa, oferece uma ferramenta robusta para analisar desempenho, eficiência e defeitos de fabricação.”

Para o professor, o registro de patentes é essencial no contexto da pesquisa aplicada.“As patentes fortalecem a cultura da inovação no IFRN e mostram que a instituição vai além do ensino tradicional, gerando conhecimento com potencial de aplicação real.”

Foto: João Teixeira
Foto: João Teixeira

Outras patentes

A série especial sobre propriedade intelectual segue nas próximas semanas, destacando tecnologias registradas no INPI e desenvolvidas por pesquisadores do IFRN — iniciativas que mostram o impacto da ciência na vida das pessoas e no desenvolvimento social e econômico do país.

Palavras-chave:
IFRN Patente Propriedade Intelectual

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