Como parte da celebração do Dia da Propriedade Intelectual, o Núcleo de Jornalismo (Nujor) ligado à Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional (Dici) do IFRN segue com a série especial sobre propriedade intelectual, destacando tecnologias desenvolvidas por pesquisadores da instituição. A segunda reportagem apresenta o veículo elétrico movido à energia solar fotovoltaica adaptado à mobilidade de cadeirantes, uma solução que alia acessibilidade, sustentabilidade e inovação social.

A patente

A invenção foi desenvolvida por Arthur Salgado de Medeiros, João Teixeira de Carvalho Neto e Maraysa Araújo Silva, pesquisadores do IFRN, e Iago Souza de Medeiros, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O projeto está registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) sob o código “BR 102017019709-3” e nasceu com o objetivo de ampliar as possibilidades de locomoção de pessoas com deficiência, especialmente em regiões com terrenos irregulares e de difícil acesso.

Os benefícios

Arthur Salgado falou sobre o impacto social do projeto, destacando o objetivo dessa tecnologia: promover a inclusão de pessoas com mobilidade reduzida em espaços que não são acessíveis a elas. Ele ainda disse que, inicialmente, o veículo foi pensado para possibilitar o acesso às praias, mas pode se estender a outros locais com terrenos de difícil acesso. “Isso pode impactar diretamente na qualidade de vida das pessoas, possibilitando autonomia em ambientes de lazer”, acrescentou.

Com estrutura reforçada e alimentação exclusiva por energia solar, o veículo oferece uma alternativa ecológica aos meios convencionais de transporte, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. “Seu design permite enfrentar ambientes desafiadores, como áreas litorâneas, comunidades rurais e espaços urbanos com infraestrutura limitada. Além do benefício direto à mobilidade de cadeirantes, o projeto representa um avanço no uso de energias renováveis no contexto da acessibilidade. A iniciativa também reforça o papel do IFRN como agente de transformação social, por meio da ciência aplicada às necessidades reais da população”, finalizou Arthur.

Outras patentes

A série especial continua nas próximas semanas com novas reportagens sobre patentes e tecnologias protegidas, reforçando o compromisso institucional com a inovação, o desenvolvimento sustentável e a inclusão.