Como parte da celebração do Dia da Propriedade Intelectual, o Núcleo de Jornalismo (Nujor), da Diretoria de Comunicação Institucional (Dici) do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) lança uma série especial sobre propriedade intelectual, destacando patentes e iniciativas desenvolvidas pela instituição. A primeira matéria da série traz o Regulador Eletromagnético de Frequência (REF), desenvolvido pelo professor Paulo Vitor Silva, do Campus Parnamirim, em parceria com o professor Ricardo Pinheiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e o empresário Nazareno Costa Júnior.

Regulador Eletromagnético de Frequência

O Regulador Eletromagnético de Frequência (REF) é um dispositivo inovador voltado para a geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, como a solar e a eólica. Seu principal diferencial é a capacidade de manter a frequência e a tensão constantes, mesmo diante das variações naturais dessas fontes. Isso é possível graças a um sistema de regulação eletromagnética que dispensa o uso de conversores eletrônicos diretamente conectados à rede elétrica, comuns nas configurações tradicionais de aerogeradores e sistemas fotovoltaicos.

A concepção do REF teve início em 2014, quando o professor Paulo Vitor iniciou seus estudos de doutorado com foco na hibridização de fontes renováveis. O projeto contou com o apoio institucional do IFRN, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (Propi), do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e da Coordenação de Desenvolvimento de Pessoal (Codepe), que possibilitou o afastamento do docente para dedicação exclusiva à pesquisa. A UFRN também foi parceira na iniciativa, com o professor Ricardo Pinheiro atuando como orientador da tese de doutorado.

Conquista

Em 2021, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu a patente do REF, marcando a primeira conquista desse tipo para a instituição. “O registro dessa patente representa um marco histórico para o IFRN, por se tratar da primeira patente de invenção concebida integralmente no âmbito da instituição. Esse feito simboliza a maturidade e o potencial inovador da pesquisa aplicada desenvolvida no Instituto, demonstrando que nossas iniciativas têm não apenas relevância acadêmica, mas também viabilidade prática e tecnológica”, destaca Paulo Silva.

Outras patentes

Atualmente, o IFRN contabiliza dez patentes concedidas, 55 pedidos de patente depositados, 191 registros de software e um de desenho industrial. A série especial sobre propriedade intelectual continuará destacando outras iniciativas e conquistas do IFRN nessa área, evidenciando o papel da instituição como agente de transformação e desenvolvimento regional.

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