O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) recebeu, na última sexta-feira (4), representantes da direção do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) para discutir a oferta de cursos de formação e qualificação profissional.

A reunião contou com a presença do reitor do IFRN, Professor José Arnóbio, da pró-reitora de Extensão, Samira Delgado, do pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Avelino Neto, e da coordenadora Paula Santos (Macau/Propi). Representando o MST, participaram Williana Soares, Mayara Lorena e Vanusa Macedo.

Debate

O encontro foi solicitado pelo MST com o intuito de discutir a ampliação das ofertas dos cursos, em especial, aqueles do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) que é um programa voltado para a educação de assentados da reforma agrária, promovendo a inclusão e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

Durante a reunião, a diretoria do MST manifestou interesse na criação de novas turmas do Pronera e em outras formações de diferentes níveis. Williana Soares, Mayara Lorena e Vanusa Macedo apresentaram demandas específicas, ressaltando a importância de ampliar as oportunidades educacionais para os trabalhadores do campo.

Williana também ressaltou a importância da parceria com o IFRN. "Para nós foi muito importante. Já temos iniciativas de cursos do PRONERA no Instituto, mas seguir com a certeza de continuidade dessas ações que atendem a população do campo e quilombola nos enche de esperança e boas expectativas no que diz respeito à formação profissional de nossa juventude e também de adultos que ainda não tiveram acesso ao ensino superior. A educação no campo, transforma, e para nós é de imensa alegria contar com o IFRN nessa construção que resulta na transformação de vidas por meio do acesso à educação."

O reitor do IFRN, Professor José Arnóbio, destacou o compromisso da instituição em atender às necessidades do MST. "Fomos solicitados para discutir possibilidades de ações junto ao movimento na perspectiva de oferta de cursos, tanto de graduação, como cursos técnicos e especializações para os assentados do movimento. Já existe uma ação que acontece há algum tempo, que é o Pronera."