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Reitoria promove encontro entre gestores de diferentes fases da Instituição

Encontro aconteceu nesta segunda (30), com dirigentes da ETFRN, Cefet e IFRN

Publicada em 31/01/2017 Atualizada há 1 ano

Da esquerda para a direita: Francisco das Chagas Mariz Fernandes, Wyllys Farkatt Tabosa, Marcondes Mundim, Getúlio Marques Ferreira e Belchior Rocha.

Com o objetivo de manter viva a história da Instituição, como também reconhecer o trabalho desempenhado pelos servidores que passaram por ela, a Reitoria do IFRN promoveu nesta segunda-feira (30) um encontro entre dirigentes de 3 fases do Instituto. A iniciativa foi do reitor Wyllys Farkatt Tabosa. "Hoje temos uma Instituição solidamente estruturada no Rio Grande do Norte graças ao trabalho de todos e todas que passaram por esses quase 108 anos de história", comentou.

Além do atual reitor, estiveram presentes ao encontro os professores Marcondes Mundim, diretor-geral da então Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN), na década de 1980; Francisco das Chagas Mariz Fernandes, diretor na década de 1990, quando aconteceu a transição da ETFRN para Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (CEFET); Getúlio Marques Ferreira, diretor de 2000 a 2003, quando Mariz voltou a dirigir a Instituição; Belchior de Oliveira Rocha, que assumiu a diretoria do ainda Cefet em 2007 e se tornou o primeiro reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, no final de 2008. Os gestores sistêmicos da Reitoria também participaram da reunião.

O professor Marcondes vivenciou momentos históricos importantes para o Instituto, como a entrada de estudantes mulheres nos cursos técnicos, o início do que viriam a ser os cursos de Informática, como também os esforços para promover a qualificação de servidores. "Nosso objetivo principal era levantar o nome da Escola e isso foi feito através dos esforços para oferecer o melhor ensino possível, como também nos articulando com as outras instituições do país", explicou. Ele entrou na Instituição em 1970, através do primeiro concurso público realizado, e vivenciou a mudança da escola para a Avenida Senador Salgado Filho, onde hoje está localizado o Campus Natal-Central do IFRN. Em 2017, o prédio do Campus, um dos maiores do país em espaço e área construída, completa 50 anos.

Já o professor Getúlio Marques tem uma participação de destaque na história da educação profissional não só do Rio Grande do Norte, mas de todo país. Foi dele a proposta da interiorização das instituições de ensino profissional e tecnológica, o que culminou com a expansão da Rede Federal. Hoje o país conta com 581 campi de Institutos Federais, com cerca de 1 milhão de matrículas e 60 mil servidores. O professor Mariz Fernandes, que hoje desempenha a função de assessor de Suporte Organizacional do IFRN, também participou do processo de articulação que viabilizou a expansão. Mariz vivenciou ainda a transformação de ETFRN para Cefet. "Essa mudança nos deu segurança para a oferta dos cursos superiores, o que aumentou a nossa presença no Rio Grande do Norte", destacou. 

Ao assumir a função de primeiro reitor do Instituto, o professor Belchior Rocha coordenou a maior parte do processo de expansão pelo estado, iniciado em 2006 com a instalação dos campi Natal-Zona Norte, Currais Novos e Ipanguaçu. Hoje o IFRN, dirigido desde 2016 pelo professor Wyllys Farkatt Tabosa, possui 21 campi em todas as regiões do Rio Grande do Norte, atendendo a mais de 30 mil estudantes, com a oferta de mais de 130 cursos regulares, além de cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e programas e projetos de extensão, além do fomento à pesquisa e à inovação. "Esse é o nosso papel: dar retorno á sociedade dos investimentos que foram feitos aqui", comentou a pró-reitora de Extensão do IFRN, Régia Lopes. "Nós fomos a primeira Escola que fez planejamento. Temos nossas divergências políticas, mas o que nos liga são os esforços pelo fortalecimento da educação profissional", acrescentou o professor Getúlio. Para Wyllys Farkatt, o desafio agora é consolidar o trabalho realizado até aqui e ampliar as oportunidades oferecidas aos cidadãos potiguares, como também o desenvolvimento econômico e cultural do estado. 

Para conhecer mais sobre a história do IFRN, acesse:

Portal da Memória

A forja e a pena - por Arilene Lucena (livro)

 

 

Palavras-chave:
ensino
servidores

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