A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica completa cinco anos neste domingo, 29 de dezembro, revelando avanços significativos na educação brasileira. Instituída pela Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, ela é composta pelos Institutos Federais, Centros Federais e o Colégio Pedro II. Atualmente, conta com 459 unidades implantadas, entre elas, os campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Nesses cinco anos, o IFRN acompanhou a política de expansão e interiorização da Rede passando de cinco campi, em 2008, para 19 em 2013. Mais duas unidades de ensino estão em construção nas cidades de Parelhas e Lajes, com previsão de conclusão até o final de 2014, como também a unidade do bairro das Rocas, em Natal, que será anexa ao Campus Natal-Cidade Alta.

Com foco na educação profissional e tecnológica, o IFRN oferece atualmente 187 cursos entre os níveis médio e superior, com técnicos integrados; subsequentes; ProEJA; graduações tecnológicas; licenciaturas e cursos de pós-graduação latto e stricto sensu (especializações e mestrados).  O Instituto atua ainda na capacitação profissional através de projetos como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e o Mulheres Mil, voltado para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Além de especialização e mestrado, todos gratuitos, oferta também cursos de aperfeiçoamento, contribuindo para a formação de professores em todo o Estado, além de trabalhar efetivamente nas áreas de pesquisa e extensão. 

Com essas ações, não só o IFRN, mas toda a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica confirmam seu compromisso social de ofertar educação voltada para a transformação, visando à implantação de uma sociedade mais justa.

A Rede Federal contabiliza hoje cerca de um milhão de matrículas. No IFRN, há em torno de 27 mil alunos matriculados entre os campi espalhados por todo o Rio Grande do Norte. Em 2008 esse número não passava de 12 mil. Em relação à Rede, o número de matrículas na educação técnica de nível médio saltou de 77.074, em 2008, para atuais 534.853. E esse número ainda irá aumentar. A projeção é passar das atuais 459 unidades para 562 até 2014, o que reforça a consolidação, a expansão e a política de interiorização da educação oferecida.

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