A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou o resultado da primeira análise da Avaliação de Propostas de Cursos Novos (APCN) para o Programa de Pós-Graduação em Docência na Educação Profissional e Tecnológica (ProfDocência-EPT). A proposta, submetida na forma associativa interinstitucional, tem o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) como instituição proponente e sede administrativa.

Além do IFRN, integram a proposta os Institutos Federais de Brasília (IFB), do Amazonas (IFAM), do Espírito Santo (IFES) e Sul-rio-grandense (IFSul), abrangendo as regiões Centro-Oeste, Norte, Sudeste e Sul do Brasil. O projeto conta ainda com a participação inovadora de cinco Secretarias Estaduais de Educação: Ceará, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Amazonas e Goiás.

Submetida à chamada pública da CAPES para a área de Ciências e Humanidades para a Educação Básica, a proposta foi aprovada pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). A próxima etapa do processo será a análise do Conselho Nacional de Educação (CNE), responsável por emitir parecer que, se favorável e homologado pelo Ministério da Educação (MEC), permitirá o início do novo curso.

O ProfDocência-EPT integra as ações do Programa de Mestrado Profissional para Qualificação de Professores da Rede Pública de Educação Básica (PROEB-CAPES), que visa à formação continuada de professores da rede pública de educação básica, com foco na Educação Profissional e Tecnológica (EPT). A proposta do curso é resultado de um processo colaborativo entre diferentes instituições e atores do campo educacional.

“Esse resultado é fruto de um trabalho complexo e detalhado, com o envolvimento de muitos atores das instituições associadas. A proposta compõe a política da formação de profissionais da EPT, planejada e executada pela Setec/MEC, a qual dá suporte às políticas educacionais”, destacou a pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e inovação do IFRN, Francinaide Nascimento.

Os professores Ana Lúcia Sarmento Henrique e Márcio Azevedo tiveram papel fundamental na elaboração da proposta, representando a comissão técnica interinstitucional. Também se destacou a participação do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), por meio das representações das secretarias estaduais de Educação, algo considerado inovador no processo.

Segundo Simone Medeiros, representante da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, o avanço da proposta representa mais um passo para a valorização dos profissionais da EPT:

“É importante expandir, crescer e democratizar as matrículas da EPT, mas com formação e valorização dos profissionais para a EPT com a garantia de políticas sólidas”, afirmou.

Acesse: