Reconhecimento
Docentes conquistam medalha de prata na Olimpíada Brasileira dos Professores de Matemática
Resultado foi divulgado em 8 de novembro, e cerimônia de entrega das medalhas será realizada em 10 de dezembro, na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília
Publicada por Mirelly Sampaio em 13/11/2025 ― Atualizada em 13 de Novembro de 2025 às 14:28
Dois docentes do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) foram premiados com medalha de prata na 2ª edição da Olimpíada Brasileira dos Professores de Matemática (OPMBr). Os professores Francisco Quaranta Neto, do Campus João Câmara, e Genilton José Cavalcante de Oliveira, do Campus São Gonçalo do Amarante, destacaram-se na competição, que busca valorizar práticas pedagógicas e o ensino da Matemática em todo o país.
Sobre a competição
A OPMBr é uma competição nacional gratuita voltada a professores da Educação Básica, criada por ex-alunos do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Seu objetivo é reconhecer, inspirar e divulgar práticas pedagógicas inovadoras no ensino da Matemática, fortalecendo a formação de educadores e a qualidade da educação no país.
Nesta edição, a olimpíada recebeu cerca de 1,2 mil inscrições de professores de todo o Brasil. Após um processo seletivo rigoroso, 40 docentes foram classificados como finalistas, representando estados como Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais, Espírito Santo, Piauí, Ceará e Rio Grande do Sul.
A seleção dos finalistas ocorreu em três etapas: uma prova teórica de raciocínio lógico e resolução de problemas, o envio de vídeos com práticas pedagógicas inovadoras e uma entrevista com banca avaliadora, que contou com a participação do professor e ex-ministro da Educação Cristovam Buarque.
Reconhecimento
Para o professor Francisco Quaranta, do Campus João Câmara, a conquista representa não apenas um reconhecimento pessoal, mas também a importância de inspirar estudantes e colegas docentes.
Fiquei muito orgulhoso de ser um medalhista de prata nacional numa olimpíada de matemática relevante. Meu maior prêmio, entretanto, é saber que consigo inspirar colegas e alunos. Ver alunos do projeto olímpico de matemática estudando no ITA, na UFRN, na FGV, entre outras instituições, funciona como principal sinalizador de que vale a pena continuar nesse caminho e perseverar sempre
Já o professor Genilton Cavalcante, do Campus São Gonçalo do Amarante, destacou a satisfação com o resultado e a motivação para os próximos desafios:
Fiquei muito feliz com a conquista da medalha de prata e pelo reconhecimento do meu trabalho. Em 2023, na primeira edição da competição, conquistei a medalha de bronze. Neste ano, queria muito a medalha de ouro, mas ela não veio desta vez. Agora é seguir firme e aguardar o desafio da OPMBr 2027
Segundo Adauto Caldara, membro do Conselho Gestor da Olimpíada Brasileira dos Professores de Matemática (OPMBr), a ampliação do número de premiados nesta edição reforça a qualidade e o compromisso dos docentes participantes: “É uma oportunidade ímpar de imersão, aprendizado e troca de conhecimento. Nosso objetivo é valorizar práticas bem-sucedidas no ensino da Matemática e disseminá-las para fortalecer a educação brasileira a médio e longo prazo.”
