Reunidos na Sala de Atos da Reitoria, servidores das Pró-reitorias de Ensino e de Pesquisa do IFRN discutiram, na tarde desta terça (29), as alterações no ensino médio propostas pela Medida Provisória 746 e as mudanças sugeridas pelo Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 55/2016, que determina limites nos gastos da administração pública por 20 anos. Na ocasião, ainda foi abordado o projeto de lei "Escola sem partido".

Segundo o professor Agamenon Tavares, pró-reitor de Ensino do IFRN, a reunião foi uma proposta de discussão sobre a MP 746, de reforma do ensino médio, seus reflexos na educação pública e, em particular, na educação profissional e tecnológica. “Debatemos o instrumento escolhido (Medida Provisória), além dos encaminhamentos prováveis, como utilização de tempo integral e infraestrutura necessária para isso, como refeitórios e vestiários. As concepções do nosso PPP, nossa oferta Integrada e etc. Além disso, discutimos alguns impactos da PEC 55 no sistema educacional brasileiro”, completou o professor. 

ENSINO MÉDIO NO IFRN

Como instituição pública de ensino profissional, o IFRN oferta o ensino médio integrado ao técnico em 20 dos seus 21 campi espalhados pelo Rio Grande do Norte. No momento, os cursos são realizados em um período de 4 anos. A Pró-Reitoria de Ensino do IFRN discute a mudança para oferta em 3 anos. Para isso, as equipes da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodes), da Diretoria de Atividades Estudantis (Digae) e da Diretoria de Engenharia (Dieng) estudam, desde o início do ano, as formas de oportunizar a melhor infraestrutura para que, caso aprovada pela comunidade, a mudança seja possível. Estão previstas mudanças nos espaços dos refeitórios e vestiários, uma vez que acarretaria a necessidade de os estudantes ter aulas em turnos inversos em alguns dias da semana. 

"Qualquer mudança nas formas de oferta da educação pública precisa ser discutida e planejada. A proposta da Pró-Reitoria de Ensino do IFRN vai passar ainda pelo debate com a comunidade, debate esse que será coordenado pelos nossos conselhos", explicou o pró-reitor Agamenon Tavares.