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Por dentro do IFRN: entrevista com o Diretor de Gestão em Tecnologia da Informação

Experiente gestor nos campi, André Duarte assumiu a DIGTI em 2016

Publicada em 06/12/2017 Atualizada há 1 ano

Em 1 de maio de 2016 André Gustavo deu início a sua gestão

Potiguar, “nascido e criado” na Cidade do Sol, André Gustavo Duarte de Almeida é bacharel em Ciência da Computação, mestre em Sistemas de Computação e doutor, também em Ciência da Comunicação. Sua história com o IFRN e com a informática não vem de hoje: André foi aluno do Instituto e passou pela transição de ETFRN para CEFET, cursando o técnico integrado em Informática. Logo em seguida entrou para a graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde também ingressou no mestrado. À época, André já trabalhava em TI no Tribunal de Contas da União e, em seu primeiro ano de mestrado, prestou concurso para o IFRN. Leonino, comemorando aniversário em 2 de agosto, o atual diretor de gestão em Tecnologia da Informação, recebeu presentes antecipados em 2007: qualificou o mestrado em 31 de julho e, no dia seguinte, tomou posse no IFRN.

Em seus dez anos na Instituição, André tomou posse enquanto professor no Campus Ipanguaçu, onde também atuou como diretor Acadêmico. A convite da Pró-Reitoria de Ensino assumiu, em 2010, a Diretoria de Administração Acadêmica. Seis meses depois passou a atuar como diretor Acadêmico mais uma vez, agora no Campus Parnamirim, quando de sua implantação. Em 2012 afastou-se da Diretoria para ingressar no doutorado, concluido em 2015. Em virtude da formação de uma equipe gestora pelo professor Wyllys, que então tomava posse como reitor, André recebeu o convite para assumir a Diretoria de Gestão em Tecnologia da Informação (DIGTI). Em 1 de maio de 2016 deu início a sua gestão, sucedendo o professor Alex Fabiano, que atuou enquanto diretor por 16 anos.

Em entrevista à Assessoria de Comunicação do IFRN, André Duarte respondeu algumas perguntas sobre suas experiências no Instituto e os desafios da gestão. Confira:

De que forma a experiência enquanto ex-aluno contribuiu para sua formação?

A experiência marcou minha vida. Sempre estudei em escola particular e estar no CEFET, convivendo com um público tão heterogêneo foi muito importante para a minha formação pessoal, pois eu convivia com colegas mais humildes e que passavam uma necessidade tremenda. Isso me fez entender e valorizar muito mais as coisas que eu tinha. Ver a realidade de alguns colegas e avaliar as coisas das quais eu reclamava me fizeram reorganizar minhas prioridades, meus valores. Aqui na instituição eu cresci enquanto aluno e enquanto ser humano. Quando concluí o curso, era nitidamente uma outra pessoa.

O fato de ser ex-aluno foi determinante para sua decisão em fazer parte do IFRN como servidor?

Eu já conhecia a Instituição na perspectiva de aluno e esse é sempre um ponto positivo, faz a gente querer “voltar para casa”. Sobre o concurso foi algo bastante despretensioso. O desejo surgiu no final da graduação e acabou dando certo. Eu só prestei três concursos na vida e tive a felicidade de ser aprovado aqui. Sou realmente apaixonado pelo que faço e pela Instituição. Seja na sala de aula ou na gestão, eu tenho muita identificação com o IFRN, mas, sem dúvida, o tempo em que fui aluno contribuiu demais para isso.

Você já foi diretor em campi e hoje está à frente de uma diretoria sistêmica. São muitas diferenças entre os trabalhos?

É bastante diferente! Em uma Diretoria Acadêmica o trabalho é mais local. A lida é com os professores, com a área de ensino, e eu tinha bagagem nisso. Apesar das inúmeras e diferenciadas demandas, o fato de ser relacionado somente ao campus torna as resoluções menos complicadas de se executar. O trabalho sistêmico é mais direcionado para a regulamentação, gestão de processos. É uma gestão diferente tanto no formato quanto no que deve ser gerido. O que fazemos aqui tem impacto em todos os campi e isso torna a o trabalho de gestão mais sensível.

Quais desafios em assumir a DIGTI?

A área de TI, como diversas outras, tem algumas ramificações. O maior desafio para mim, quando assumi esse trabalho sistêmico é que eu sou da parte de desenvolvimento de software (construção de programas) e, com a parte de infraestrutura eu não tinha muita afinidade. Aqui, a infraestrutura é o coração e o pulmão digital da Instituição. Estar à frente de algo que não tinha muita vivência foi, sem dúvida, um aprendizado e uma soma com a minha experiência de gestão. O papel do diretor não é tão técnico de configuração ou desenvolvimento, mas sim de gerir processos contando com suas equipes.

Falando em equipe, sua gestão trouxe mudanças no grupo de servidores que compõe a DIGTI?

A equipe que encontrei na Reitoria já estava estabelecida e é excepcional em seu trabalho. São profissionais competentes; jovens em idade, assim como eu, e que mantém tudo funcionando na mais perfeita ordem. Uma equipe muito bem azeitada pelo professor Alex Fabiano, e que agora tenho trabalhado para dar a minha contribuição, passar um pouco do que vivi e construir junto com eles um processo de gestão diferente, sempre buscando avançar e deixando a minha marca nas atividades recentes.

E como você avalia esse primeiro ano à frente da diretoria?

É um trabalho gratificante e surpreendente. Diferente do que muita gente pensa, o profissional de TI não é especializado em todos os seus desdobramentos, e como a infraestrutura não era a minha especialidade, eu tinha receio de assumir esse trabalho, no início. Depois que as coisas começaram a andar e fui dando minha proposta, recebendo feedback positivo, entendi que poderia dar conta do recado. Estou muito feliz com o que temos realizado na DIGTI hoje e com o trabalho da minha equipe que dá respostas até nos momentos mais difíceis, satisfazendo, do ponto de vista da TI, as demandas do Instituto.

Palavras-chave:
servidores

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