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Campus Pau dos Ferros

Pesquisadores desenvolvem corante natural a partir do fruto da murta

Pesquisa envolve parceria entre o Campus Pau dos Ferros do IFRN, UFCG, Agrodóia e UESB

Publicada em 27/12/2021 Atualizada há 1 ano

Apresentação do corante pronto em laboratório.

Já pensou em um corante natural desenvolvido a partir da extração de uma fruta que, além de mais saudável, apresenta versatilidade na aplicação em diferentes áreas e mercados?
Por meio de uma cooperação, uma equipe de pesquisadores da área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, incluindo o Campus Pau dos Ferros do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a Associação dos/as Agricultores da Serra dos Paus Doias (Agrodóia) e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), comemoram o registro de depósito de patente de invenção pelo desenvolvimento de corante natural do fruto Eugenia gracillima Kiaersk (Myrtaceae), conhecido popularmente como "fruto da murta".
O estudo científico e inédito relata a extração de corante natural da polpa, extratos, farinha ou subprodutos do fruto, através da aplicação de processo tecnológico apropriado. O registro da invenção visa proteger o estudo junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Aplicabilidade

O produto abre possibilidades de aplicações em diferentes mercados, podendo utilizar diferentes técnicas para conferir uma coloração roxo intenso. A aplicabilidade pode destacar-se aos segmentos farmacêutico, cosmético, indústria têxtil, através do tingimento e, mais particularmente, o alimentício.
“No ramo alimentício, o corante poderá beneficiar a produção de gelatinas, derivados lácteos, doces, sucos, entre outros, servindo como alternativa aos corantes convencionais artificiais industrializados e para adição de propriedades bioativas naturalmente presentes nestes pigmentos”, relata Emanuel Oliveira, professor do curso de Alimentos do Campus Pau dos Ferros do IFRN.

O corante possui baixo custo, obtenção natural, facilidade de aplicação, conservação e ampla aplicabilidade comercial. Conheça os pesquisadores envolvidos no projeto:

• Bruno Fonsêca Feitosa (graduando em Engenharia de Alimentos da UFCG);
• Mônica Correia Gonçalves (professora e pesquisadora da UFCG);
• Mônica Tejo Cavalcanti (professora e pesquisadora da UFCG);
• Vilmar Luiz Lermen (pesquisador e agricultor agroflorestal da Agrodóia-PE);
• Iasnaia Maria de Carvalho Tavares (pesquisadora da UESB);
• Emanuel Neto Alves de Oliveira (professor e pesquisador do Campus Pau dos Ferros do IFRN).

Palavras-chave:
pesquisa

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