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Pesquisa

Pesquisadores do Nordeste realizam estudo sobre pesca da lagosta-de-espinho

Artigo foi publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências. Professor do IFRN é um dos autores.

Publicada em 21/06/2021 Atualizada há 1 ano

Pesquisa foi publicada na mais antiga revista científica do Brasil

Pesquisadores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), da Universidade Federal do RN (UFRN), da Universidade Regional do Cariri (Urca) e da ONG Oceânica realizaram um estudo que apresenta a avaliação da pesca de lagostas-de-espinho no Nordeste brasileiro. A pesquisa, publicada nos Anais da Academia Brasileira de Ciências, teve o objetivo de analisar a tecnologia de pesca empregada, a estrutura populacional explotada e a variação temporal de pesca da lagosta no Nordeste do Brasil, como parte do Projeto Ponta de Pirangi, em Natal. O pesquisador e professor do IFRN, Paulo Victor do Nascimento Araújo, assina como um dos autores.

O estudo avaliou populações de duas espécies da lagosta: a brasileira Panulirus meripurpuratus e a cabo verde, P. laevicauda. Os pesquisadores identificaram que cada espécie estava sendo afetada de forma diferente. Com base nos dados monitorados, ao longo da temporada legal de atividade pesqueira, de 24 de maio a 21 de novembro de 2010, foi observado que a área de pesca adotada, o tipo de apetrecho utilizado e a demanda de balança comercial em escala temporal foram os fatores que influenciaram a pressão de pesca das populações das lagostas.

Paulo Victor, docente do Campus Macau, conta que a pesca da lagosta-de-espinho tem uma grande contribuição na geração de renda das comunidades tradicionais pesqueiras em quase todo Norte e Nordeste do país. “Ao analisar a tecnologia de pesca empregada, é levantada uma atualização sobre as informações dessa pescaria, gerando, assim, informações que podem nortear futuras políticas públicas para o setor. Além disso, ao avaliar a estrutura populacional explotada e a variação temporal de pesca das espécies que são capturadas, geramos informações para um futuro ordenamento pesqueiro efetivo”, declarou o professor, que ainda acrescentou: “Esses dados são fundamentais para estabelecer medidas que melhoram a gestão do recurso pesqueiro no Nordeste do Brasil”.

Academia Brasileira de Ciências

A Academia Brasileira de Ciências é um periódico científico de circulação nacional e internacional, que visa publicar avanços na Pesquisa Científica, tanto de pesquisadores atuantes no país, como, também, de cientistas de outras nacionalidades. É a revista mais antiga de circulação continua no país e contém natureza multidisciplinar, com publicações de resultados originais de pesquisas realizadas nas mais diversas áreas da Ciência.

Com informações da assessoria de comunicação da Universidade Regional do Cariri (Urca).

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Palavras-chave:
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