pesquisa e inovação
Parceria entre IFRN e FACISA promove desenvolvimento no sertão nordestino
Alunos do Instituto realizam os primeiros testes do aparelho de Eletromiografia desenvolvidos por eles
Publicada em 26/06/2019 ― Atualizada há 1 ano, 3 meses
Estudantes dos 3° anos de Mecânica e Informática do IFRN - Campus Santa Cruz, através de pesquisas feitas em parceria com a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa), descobriram a possibilidade de aperfeiçoar a qualidade do aparelho EMG — Eletromiografia, para o tornar mais eficaz e amenizar as interferências que atrapalham a captação dos sinais musculares.
O que é EMG?
O aparelho EMG — Eletromiografia verifica a intensidade muscular que é de extrema importância para a medicina, como por exemplo, nos casos de paciente pós AVC, para observar como a recuperação está evoluindo, na fabricação de próteses biomecânicas para pacientes mutilados que decidem utilizar membros mecânicos, na investigação da fadiga muscular sob os cuidados da medicina esportiva.
Pesquisa
O projeto de pesquisa dos alunos do IFRN, tem como objetivo inicial desenvolver um equipamento de tecnologia avançada e de baixo custo para contribuir com a medicina universitária além da integração dos alunos de nível médio com profissionais pós-graduados.
Resultados alcançados
Partindo da ideia inicial, foram feitas pesquisas e balanços do que seria necessário para a fabricação do mecanismo, abrangendo cotações de custos com empresas nacionais e internacionais, no valor estimado de 25 mil reais. No entanto, em busca de uma produção de baixo custo, os alunos desenvolveram um hardware do projeto EMG — Eletromiografia e encaminharam, para que fosse fabricado na China, um protótipo com placa com 12 canais que teria a capacidade de verificar, cientificamente, 12 músculos ao mesmo tempo. O custo por esse serviço teve uma diferença considerável em relação às cotações feitas com as outras empresas, totalizando aproximadamente 300 reais. Este mecanismo, que teve a base construída na china, já está em manuseio dos alunos, que no momento estão adicionando os componentes necessários para a montagem do aparelho e o submetendo a testes, com resultados satisfatórios. O objetivo final é que o produto seja usado para fins de estudo e que fique à disposição para atendimento de pacientes com baixo custo.