Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão
Olimpíada de Robótica agita a Secitex com tecnologia e disputas
Evento destaca a robótica educacional como ferramenta de aprendizagem interdisciplinar
Publicada por Jose Nascimento em 16/10/2025 ― Atualizada em 16 de Outubro de 2025 às 17:24
A VII Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex) do IFRN teve como um de seus pontos altos a Olimpíada de Robótica, uma competição que transformou o evento em um palco de inovação, raciocínio lógico e trabalho em equipe. A disputa reuniu 24 equipes, formadas por 83 estudantes dos ensinos médio e superior, e orientadas por 13 docentes.

Criatividade e aplicação de conhecimentos
A Olimpíada, vinculada à Pró-Reitoria de Ensino (Proen), foi realizada nas modalidades Prática e Competição de Robótica de Resgate Nível 2 e Robôs Seguidores de Linha, seguindo as regras oficiais da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). As modalidades estimulam a criatividade e a aplicação de conhecimentos em experiências práticas e situações reais.
“Está sendo uma experiência muito gratificante e diferente das demais, por estarmos fora do ambiente habitual de estudo. Ter tantas pessoas assistindo e torcendo torna tudo ainda mais emocionante”, disse Afonso Paiva de Aquino, do Campus Natal-Central e integrante da equipe Caju Bots.
Para viabilizar a competição, o IFRN mobilizou recursos humanos e materiais, com uma preparação que durou mais de três meses. O coordenador da competição, professor Pedro Ivo de Araújo do Nascimento, do Campus Natal-Zona Norte, comentou sobre a estratégia de visibilidade: “Escolher o shopping como local da competição foi uma estratégia para ampliar a visibilidade da Robótica, que atrai muito a atenção das crianças. Apesar dos desafios, como a logística das arenas e a participação equitativa dos campi, o resultado foi muito gratificante.”

Liderança feminina
Além da tecnologia e da competição, a Olimpíada de Robótica se destacou pela inclusão, especialmente a presença feminina. A professora Lucileide Medeiros Dantas da Silva, do Campus Santa Cruz, coordenadora de quatro equipes, ressaltou o avanço: “Estou muito feliz por participar com uma equipe formada apenas por meninas, além de outras equipes mistas. No nosso campus, temos mais alunas do que alunos envolvidos nesta atividade, o que favorece essa participação orgânica. Tenho muito orgulho de liderar essas equipes e ver que as meninas estão progressivamente mais interessadas pelas áreas tecnológicas.”
A estudante Letícia Barbosa de Lira, do curso de Administração do Campus Natal-Central e integrante da equipe Caju Maker, reforçou o sentimento: “Mesmo com os desafios, fiquei muito feliz em ver tantas meninas participando. O público feminino está ganhando cada vez mais visibilidade na Robótica.”

Para Pedro Ivo, as sequentes edições da Olimpíada de Robótica consolidam a iniciativa como um “espaço privilegiado para o desenvolvimento de competências essenciais como programação, montagem mecânica, eletrônica, raciocínio lógico e resolução de problemas complexos, preparando os estudantes para serem futuros profissionais nas áreas de tecnologia, engenharia e inovação”.
Texto de Gizelle Souza, da Coordenação de Comunicação do Campus Parnamirim.
- Palavras-chave:
- Robótica