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Dia Internacional das Mulheres

Mulher Federal: trajetórias e vivências sendo estudante do IFRN

Conheça a história de Mariana Araújo, estudante de especialização do Campus Parnamirim

Publicada por Ester Macedo em 26/03/2025 Atualizada em 28 de Março de 2025 às 08:00

A Coordenação Geral de Jornalismo e Imprensa da Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional (CGJI/Dici) elaborou uma série de reportagens em homenagem ao dia internacional da mulher. Ao longo das publicações serão apresentados desafios superados, memórias ternas, conquistas marcantes e conselhos para outras pessoas, mulheres ou não, sobre o futuro.

No centro dessa construção estão mulheres que, com dedicação e resiliência, moldam a trajetória do Instituto. Dando continuidade à série "Mulher Federal", que celebra o dia internacional das mulheres, conhecemos hoje a história de Mariana Martins de Araújo, estudante do curso de Especialização em Ciências da Natureza e Matemática do Campus Parnamirim.

Mariana Araújo, estudante de Especialização. Foto: Luciano Vagno
Mariana Araújo, estudante de Especialização. Foto: Luciano Vagno

Mariana é Federal

Mariana é aluna do curso de Especialização do IFRN, onde aprofunda seus conhecimentos na área em que atua como professora. Além de estudante, ela se destaca como docente de Matemática na escola onde leciona.

Quais foram os maiores desafios enfrentados por você, enquanto mulher, nesse período estudando no IFRN?

“O maior desafio para mim aconteceu durante a graduação de Matemática. Na minha turma, a maioria dos colegas eram meninos, com apenas três garotas, incluindo eu. Isso me fez questionar se realmente eu estava no lugar certo, se eu era capaz e se seria tão boa na área quanto meus colegas. Já na especialização, depois de formada, apesar de ainda haver uma grande presença masculina na turma, me sinto mais segura e capaz. Hoje, sinto que todos somos iguais, sem essa sensação de distinção”.

Ao olhar para o tempo estudado na Instituição, quais conquistas você destacaria?

“A primeira grande conquista foi minha graduação. Eu entrei no curso de Matemática com 17 anos, hoje eu tenho 26 e estou fazendo minha especialização, a mentalidade que tenho hoje é completamente diferente da que eu tinha naquela época. A segunda foi na especialização, já que em uma disciplina do curso, alcançamos o certificado de mérito em primeiro lugar no Simpósio que teve no IFRN de Parnamirim”.

Tem alguma memória que te marcou aqui na Instituição?

“Uma memória marcante para mim foi com o meu professor da especialização. Eu havia comentado várias vezes o quanto eu queria ser orientada por ele, mas não sabia se ele lembraria do meu nome, afinal, sou professora e sei como é ter muitos alunos, não é fácil lembrar de todos. Um dia ele esbarrou comigo, dizendo que havia me incluído em um projeto e naquele momento, me senti muito valorizada. Achei que ele realmente enxergava um potencial em mim, o que me fez sentir que o professor acreditava no meu trabalho, ao ponto de me convidar para participar de uma pesquisa”.

Pensando no futuro, que conselho você daria para as meninas e mulheres que vão ingressar no IFRN?

“Confiem em si mesma, tenham segurança no que são capazes de realizar. Estudem com dedicação, pois vocês são capazes de conquistar tudo o que desejam. Lembrem-se de que apenas vocês têm o poder de conquistar seus objetivos”.

Palavras-chave:
IFRN Dia Internacional da Mulher Mulheres

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