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Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão

Mesa-redonda discutiu energias renováveis

No bate-papo foram apresentados dados da produção energética a partir de fontes renováveis no Brasil

Publicada em 04/12/2017 Atualizada há 1 ano

Placas fotovoltaicas estão instaladas em diversos campi do IFRN

No último dia da Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão (Secitex) foi realizada, na sala 3 do pavilhão central da Ilha de Sant’Ana, a mesa-redonda “Energias Renováveis”, coordenada pelo professor Jonas Damasceno, do Campus Caicó, com a participação do professor Augusto Fialho, do Campus Natal-Central, e do engenheiro elétrico Julian Carneiro, da empresa Allian Engenharia.

Produção energética

No bate-papo foram apresentados dados da produção energética a partir de fontes renováveis no Brasil em comparação a outros países, bem como o potencial de crescimento desse segmento no país. Augusto Fialho destacou o grande potencial que a região nordeste brasileira tem para instalação de paineis fotovoltaicos e geração de energia solar em comparação à Alemanha, por exemplo, cujo território recebe menos insolação que o nosso, mas que utiliza energia solar em larga escala, diferente do Brasil. Julian Carneiro, por sua vez, acrescentou que “há uma projeção de aumento gradual no consumo de energias limpas nos próximos anos, o que provocará aumento na geração de empregos no setor em função da expansão das áreas exploradas. Portanto, é necessário que haja capacitação de mão-de-obra para instalação e manutenção dessas novas usinas de energia”.

Debate

Ao final de cada uma das falas houve um momento para perguntas dos participantes. Alexandro Diógenes, Diretor-Geral do Campus Caicó, questionou se haveria a possibilidade de instalar usinas fotovoltaicas em casa e “vender” essa energia de volta para a concessionária, por exemplo. “De acordo com a legislação atual, sim. Já é possível repassar uma produção residencial para a empresa de energia, no entanto o valor não é convertido em reais, mas em kWh, a unidade de medida da energia elétrica”, respondeu o professor Augusto Fialho. 

Palavras-chave:
ensino
extensao
pesquisa

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