Lisbela e A Dama das Camélias abrem a Mostra de Teatro do Campus Natal-Central
Romantismo, humor, amargura e tragédia protagonizam a primeira noite da edição 2015.1
Publicada em 01/09/2015 ― Atualizada há 1 ano, 7 meses
Nesta terça-feira, dia 1º, o Campus Natal-Central dará início a mais uma edição da Mostra de Teatro. O evento acontece no período de 1 a 4 de setembro no Auditório Pedro Silveira e Sá Leitão, e no dia 8 de setembro, no Bosque Professor Nivaldo Calixto, mostrando o resultado das montagens dos espetáculos cênicos desenvolvidos na disciplina de Artes III.
Abrindo os trabalhos, a peça Lisbela e o Prisioneiro, uma adaptação livre da Cia. Teatral Doses de Almodóvar, dos alunos do 2º ano de Controle Ambiental, sobe ao palco às 18h, para distribuir romantismo, doçura, meiguice e fazer todos viverem um sonho de cinema, de forma cômica. “Vamos abordar o humor leve, sem apelação e fugindo totalmente do humor negro. Para isso, escolhemos contar a história de uma mocinha sonhadora, que adora ver filmes e sonha com os heróis de cinema”, diz Rafaela Menezes, a responsável por dar vida à Lisbela.
A aluna de Marinalva Moura ainda observa que a disciplina de Arte ajuda na dicção, na convivência em grupo, e, principalmente, faz alunos perderem a timidez, que segundo ela, é um problema de quase todos os estudantes. “Somos 20 pessoas vivendo, praticamente, os três turnos diariamente. Era para ensaiarmos uma vez na semana, mas a gente ensaia quatro. E, nessa reta final, estamos nos encontrando até nos finais de semanas. Apesar do desgaste físico, é gratificante, pois sempre estamos buscando dar nosso melhor”, finaliza Rafaela.
A Dama das Camélias também se apresenta nessa primeira noite. Diferente da anterior, a Companhia Amargura Teatral optou por uma tragédia, que vai encenar às 19h, no auditório. A montagem se passa na França e aborda a história de Margarida, filha de um poderoso francês. “Com uma vida financeira conturbada, Margarida vira amante de homens nobres; e, apesar de ser amargurada e interesseira, visando ao dinheiro e o bem-estar que ele pode trazer, ela se apaixona intensamente e sofre por causa do preconceito social”, afirma Tábata Araújo, estudante que viverá a cortesã no palco.
O texto, desenvolvido pelos alunos do 2º ano de Mineração, ainda aborda a Belle Époque, época marcada por profundas transformações culturais, novos modos de pensar e viver no cotidiano Europeu. Embora os espetáculos sejam de gêneros diferentes, tanto Lisbela, como Margarida viverão um “amor impossível”.
Para saber mais dos espetáculos, acesse as fan pages das companhias:
Cia Almodóvar - Lisbela e o Prisioneiro
Cia Amargura - A Dama das Camélias
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