O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) recebeu, na primeira semana de dezembro, a visita da professora da Universidad Estatal Península de Santa Elena (Upse), localizada no Equador, Alicia Andrade. Durante a visita, a docente participou de uma reunião na Reitoria do Instituto e visitou o Campus Parelhas.

A reunião teve como intuito discutir possibilidades de parcerias acadêmicas e institucionais relacionadas aos cursos de Programação de Jogos Digitais, e contou com a presença de gestores e professores do Campus Ceará-Mirim e da Diretoria Sistêmica de Internacionalização do IFRN (Dint). O momento foi propício para consolidar o interesse das instituições em cooperar também nesta área tecnológica, bem como o avanço na internacionalização do ensino e a construção de projetos conjuntos.

Em seguida, na ida ao Campus Parelhas, a docente da Upse participou do encerramento do projeto de extensão “Desenvolvimento de Jogos Digitais para Estudantes do Ensino Médio: Inovação, Inclusão e Pensamento Computacional”. No momento foram apresentados os protótipos de jogos digitais desenvolvidos pelos estudantes, que relataram sobre o processo criativo e os impactos positivos da colaboração internacional em sua formação.

O Projeto teve oficinas práticas e interdisciplinares, onde os participantes tiveram contato com fundamentos de programação, design gráfico, narrativa interativa e lógica de jogos, utilizando ferramentas acessíveis como Unity, GameMaker e Godot, de acordo com o nível de conhecimento dos estudantes.

Para a professora, coordenadora do Projeto e assessora de relações internacionais do Campus Parelhas, Renata Callipo, a visita representou mais do que um intercâmbio acadêmico: “A troca de experiências, os diálogos com nossos estudantes e o olhar internacional lançado sobre as produções desenvolvidas aqui reforçam a potência criativa dos nossos alunos e a relevância do que é produzido no interior do Rio Grande do Norte. Receber a professora Alicia em Parelhas é reafirmar que a inovação, a ciência e a extensão não têm fronteiras, pois se constroem com colaboração, escuta e propósito compartilhado”.