Fisicamente vizinhos e intimamente ligados. Assim o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – superintendência do Rio Grande do Norte (Incra/RN) – e o IFRN se definiram, durante encontro de seus gestores, realizado na quinta-feira, 12 de novembro, no gabinete da Reitoria do Instituto.

Por parte do Incra, Marcelo Augusto de Oliveira Gurgel, seu superintendente, e Leilianne Duarte Gurgel D'Avila, substituta de Marcelo; pelo IFRN: Josué Moreira, reitor pro tempore, Samuel Rodrigues Gomes Junior, pró-reitor de Pesquisa e Inovação (Propi), e Bruno Lustosa de Moura, pró-reitor de Extensão (Proex), além deles, Thiago Murilo Nóbrega Galvão e Bráulio Gomes Mendes Diniz, chefe da Procuradoria Jurídica (Proju) e subprocurador-Chefe, respectivamente.

Protocolo de Intenções

A presença da equipe da Proju subsidiou os gestores dos órgãos num passo a passo para encontrar a melhor forma de assumirem uma parceria comum, com ações voltadas às comunidades de assentados sob responsabilidade do Incra, a assinatura de um Protocolo de Intenções: “Percebemos a importância do IFRN para os processos que desenvolvemos no Incra. Se queremos ampliar nossas atividades de apoio e capacitação das quase cem mil pessoas espalhadas nos 286 assentamentos e 550 mil hectares dentro do Rio Grande do Norte, essa ampliação passa por este Instituto de educação, ciência e tecnologia”, disse Marcelo.

Thiago e Bráulio, que já trabalharam no Incra, se disponibilizaram às orientações do protocolo de intenções, que deverá trazer propostas de trabalho nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão para a comunidade acadêmica do IFRN, como criação de aplicativos, ações de empreendedorismo e de capacitação nas áreas de agricultura e pecuária.

Integração

“A reunião com representantes do Incra – que funciona em prédio vizinho ao da Reitoria do nosso IFRN – muito nos agradou, afinal esses contatos surgem como forma de exercitar nossa vocação. Utilizando nossa malha educacional, nós vamos ter oportunidade de trabalhar Ensino, Pesquisa e Extensão envolvidos nos arranjos produtivos locais. Integrar as atividades do homem do campo com informação, ciência e tecnologia vai dar ao produtor rural a chance de ter pessoas qualificadas para repassar as orientações necessárias para que para que eles possam produzir com qualidade e também possam também vender a sua produção. Então a nossa ideia é trabalhar nas necessidades que o Incra e apontar soluções para que eles possam alcançar o objetivo final”, disse o reitor pro tempore ao final da reunião.