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Reconhecimento

IFRN recebe certificação de sustentabilidade

Selo foi emitido pelo Ministério do Meio Ambiente

Publicada em 15/10/2014 Atualizada há 1 ano

Certificado emitido pelo Ministério do Meio Ambiente ao IFRN

O IFRN foi agraciado com o Selo A3P de Sustentabilidade na Administração Pública, conferido pelo Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de reconhecer e divulgar boas práticas de gestão baseadas em conceitos de sustentabilidade que já são implantadas pela Administração Pública em todo o país. O Certificado, emitido no dia 24 de setembro, foi entregue ao Instituto por meio do Ofício Nº 36/2014/GAB/SAIC/MMA, nesta segunda-feira (13).

O Selo A3P Verde é conferido através da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental e do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental, visando estimular os gestores públicos a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas atividades rotineiras, com economia de recursos naturais e redução de gastos institucionais.

O selo é composto por três três categorias independentes: o Selo Verde, o Selo Prata e o Selo Laranja e, segundo Valiene Gomes, responsável pela Gestão Ambiental do Instituto, o IFRN está caminhando para receber os outros dois.

"Recebemos este selo de Sustentabilidade na Administração Pública como reconhecimento de que o IFRN tem divulgação de práticas de gestão baseadas em conceitos de sustentabilidade, implantadas na sua gestão. Lembramos que a A3P tem como eixos o uso racional dos recursos naturais e bens públicos, gestão adequada dos resíduos sólidos, qualidade de vida no trabalho, sensibilização e educação ambiental e contratações sustentáveis", disse Valiene Gomes.

Iniciativas

Uma das principais iniciativas do IFRN em relação à sustentabilidade é o Projeto Campus Verde, que surgiu para atender a políticas governamentais direcionadas ao meio ambiente. Graças ao Projeto, foi instituída a separação dos resíduos recicláveis, assim como a substituição de copos descartáveis por canecas e xícaras de café permanentes. Além disso, também houve uma mudança de postura nas licitações, que passaram a exigir, quando possível, produtos ecologicamente corretos.

O Campus Verde também contempla o âmbito da Engenharia. Os novos campi dispõem de estrutura para captar e armazenar água de chuva, a exemplo do que já acontecia em Currais Novos. Placas solares para geração de energia elétrica também estão sendo instaladas e até o final do ano o IFRN deverá contar com sete usinas de energia, contribuindo para a diversificação da matriz energética do Estado, sendo que três já estão em funcionamento. Nos últimos 8 meses, o IFRN produziu 60 MWh a partir de fonte solar, o que representou uma economia de 43 mil reais na fatura de energia elétrica, evitando ainda a emissão de mais de 16 mil toneladas de CO² para a atmosfera.

No que diz respeito a energias renováveis, o Projeto Caatinga Viva, desenvolvido pelo IFRN com outras quatro instituições parceiras, apresenta uma nova alternativa energética que contribui para a redução do desmatamento da caatinga no Baixo-Açu para produção de lenha destinada aos fornos das fábricas de cerâmica vermelha na região. O Projeto propõe aproveitar resíduos da produção de cera de carnaúba, associá-los a outras biomassas plantadas com fins exclusivamente energéticos e produzir uma lenha artificial denominada briquete.  Com a inauguração da BVA – Briquetes Vale do Açu, fábrica-escola instalada no Campus Ipanguaçu, isso já é realidade.

No Campus Apodi, a sustentabilidade também é constatada na fazenda-escola, onde os alunos aprendem a cultivar sem o uso de defensivos agrícolas.

Palavras-chave:
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