O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), através da Diretoria de Gestão de Pessoas (DIGPE) e da Pró-reitoria de Ensino (Proen), realizou nesta semana a Segunda Formação em Liderança Feminina do IFRN. A ação foi uma formação voltada para servidoras mulheres que ocupam ou pretendem ocupar cargos de gestão na instituição e ocorreu durante os dias 22, 23 e 24 de setembro.

O curso foi dividido em três módulos: Tornar-se mulher, Gênero e dispositivo do cuidado e Liderança feminina. Cada um dos módulos tratou das particularidades da vivência feminina e sua ocupação em espaços de liderança. A assessora em educação, em direitos humanos, gênero e diversidade, Amilde Fonseca, explica que a inserção feminina no campo da ciência e tecnologia foi dificultada, ocorreu de forma lenta e tem sido marcada por avanços e retrocessos. “Formar mulheres para o exercício da liderança, no IFRN, significa fomentar a emancipação desse coletivo e contribuir para o seu engajamento também nas instâncias do poder instituído”, defendeu.

A diretora de gestão de pessoas, Lorena Faustino, ressalta que a formação está alinhada ao princípio da educação inclusiva na instituição: “a formação tem o objetivo de fortalecer a inclusão e o respeito às subjetividades e identidades de todas as pessoas. Além de promover a equidade de gênero na nossa instituição", informou.

O reitor do Instituto, José Arnóbio, defende a importância de formações como essa: “Trazer uma formação de liderança feminina aqui no IFRN é fundamental para que a gente possa abrir espaço para outras mulheres poderem ocupar os cargos na nossa instituição. A gente precisa avançar em pautas como essa, não só no IFRN, mas na sociedade como um todo”.

Esta formação é mais uma das várias ações da DIGPE no caminho para um ambiente mais igualitário. Ao investir no fortalecimento da liderança feminina, a instituição não apenas contribui para a construção de uma comunidade acadêmica mais diversa, mas também inspira futuras gerações de mulheres a ocuparem espaços de decisão e poder.