Durante os dias 4, 5 e 6 de outubro deste ano, o Campus Currais Novos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) recebeu a sexta edição da Semana de Ciência, Tecnologia e Extensão, a Secitex 2023.

O evento contou com apresentações orais, em pôster e com protótipos, exposições fotográficas, audiovisuais, apresentações teatrais, além de disputas entre projetos empreendedores e entre robôs. Foram três dias de integração entre público interno e externo, assim foi a Secitex 2023, o maior evento de ciência e tecnologia do IFRN.

Com mais de 500 projetos apresentados, foram premiados, ao todo, 40 trabalhos nos eventos que integram a programação da Secitex: XVI Congresso de Iniciação Científica (Congic); IX Mostra Tecnológica; VIII Simpósio de Extensão; e a VI Olimpíada de Robótica.

Durante o encerramento, apenas os primeiros lugares foram anunciados. Os projetos ganhadores receberam um troféu e um Kindle. Na VI Olimpíada de Robótica foram anunciados os três primeiros lugares nas duas modalidades: integrado e superior. Os estudantes ganharam medalhas e apenas os primeiros lugares ganharam o Kindle.

"Um espetáculo para quem entende a importância da ciência e educação"

A estudante Rafaela Gomes, que cursa o sexto período da Licenciatura em Matemática no Campus Ceará-Mirim, participou pela primeira vez do evento e teve o seu trabalho premiado: "Foi tudo uma surpresa para mim, o evento é muito necessário, em minha opinião, pois conta com inúmeras pesquisas e apresentações que são de grande importância para a comunidade acadêmica, é um espetáculo para quem entende a importância da ciência e educação", disse.

O trabalho da estudante, intitulado “A importância da educação financeira na formação dos cidadãos”, foi orientado pelos coordenadores do projeto de pesquisa “Educação Financeira”, os professores Sylvester Stallone e Maria da Conceição, juntamente ao bolsista Julio César do Nascimento: "No início do evento eu não fazia ideia de que havia uma premiação, então foi um choque descobrir que havia ganhado o prêmio. Quando soube fiquei muito feliz por saber que o tema que eu considero tão importante se mostre ter um lugar relevante e possa ter cada vez mais visibilidade, o mais recompensador é poder pesquisar aquilo que me interesso e ter esse retorno", destacou Rafaela.

"Estímulo para prosseguir com minha dedicação ao conhecimento e à pesquisa"

"Um estudo sobre o perfil e o comportamento dos consumidores em bares, lanchonetes e restaurantes na Serra de Santana" foi mais um trabalho premiado no evento, apresentado por Jislayne de Souza, aluna do Curso Técnico em Alimentos do Campus Currais Novos. Para a estudante, sua participação na Secitex marcou o início da sua trajetória em eventos acadêmicos: "Não posso deixar de expressar o quanto foi uma experiência profundamente enriquecedora. Fiquei extremamente impressionada com a ampla gama de tópicos e áreas abordados nos diversos trabalhos apresentados", disse.

"Desenvolvo um projeto de pesquisa, juntamente com as alunas Maria Gabriela e Monique Laís, o qual tive a honra de apresentar no evento, na categoria pôster, na área de ciências sociais aplicadas, e obtivemos o reconhecimento com um prêmio que serviu como um estímulo adicional para prosseguir com minha dedicação ao conhecimento e à pesquisa. Desejo estender minha mais sincera gratidão à equipe organizadora, com destaque ao professor Danilo Cortez, nosso orientador, bem como a todos os envolvidos, por criar um ambiente intelectualmente estimulante e propício a uma oportunidade importante para compartilhar conhecimento, promover a pesquisa e a extensão, e fortalecer a comunidade acadêmica", finalizou Jislayne.

Pesquisas que dão uma resposta significativa à sociedade

"Durante três dias, não houve 22 campi; os 1.590 participantes credenciados na VI Secitex formaram um único Campus, chamado IFRN. A Secitex é tão grande e complexa que a sua missão se tornou reunir a extensa e dispersa comunidade do IFRN. Depois de três anos, conseguimos isso novamente: no solo do Campus Currais Novos, servidores e alunos de Apodi e Canguaretama, de Parnamirim e Mossoró, de Caicó e João Câmara apresentaram os seus trabalhos lado a lado, como se as distâncias tivessem desaparecido", destacou o professor Miguel Linhares, coordenador de Pesquisa e Inovação do Campus Currais Novos.

Para o professor Avelino Lima Neto, pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Propi) "a Secitex mostrou a potência das ações de ensino, pesquisa, inovação e extensão no IFRN, em uma perspectiva atravessada pela internacionalização. Foi emocionante ver o impacto do trabalho dos pesquisadores e extensionistas na vida dos estudantes e das comunidades ao redor do Campus. Os trabalhos apresentam a alta qualidade dos projetos de pesquisa e extensão e sua articulação com as práticas de ensino, reforçando a formação integral ofertada pelo IFRN".

"A sexta edição da Secitex foi um importante momento de socialização do que nossos estudantes e servidores produzem no IFRN. Durante três dias, mais de 500 trabalhos de ensino, de pesquisa e de extensão foram apresentados à comunidade interna e externa, marcando a retomada do nosso maior evento. Para mim, o grande legado dessa Semana é exatamente esse, possibilitar que nossos estudantes mostrem à comunidade os projetos que desenvolvem no IFRN", disse a pró-reitora de Extensão do Instituto, professora Samira Delgado.

"Vi trabalhos de muita qualidade, inclusive trabalhos que dão resposta a algumas demandas que a nossa sociedade convive com ela hoje. Desde projetos que trabalham com a reutilização de materiais, com inovação tecnológica, com ações nas comunidades, nos territórios que a gente atende. Fazendo uma avaliação do evento como um todo, eu percebo que várias das pesquisas e projetos de extensão que foram desenvolvidos pelos nossos alunos pesquisadores e pelos seus orientadores, elas dão uma resposta significativa à sociedade. A contribuição dos projetos apresentados e o grau de envolvimento dos alunos e alunas na apresentação dos trabalhos, mostra uma solidez muito grande e uma consolidação da pesquisa e dos projetos de extensão da nossa instituição, apesar dessa lacuna temporal que a gente teve que viver durante o período da pandemia, mais especificamente", ressaltou o reitor do IFRN, professor José Arnóbio.

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