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IFRN é finalista na Olimpíada Nacional de História do Brasil

O campus Canguaretama chega a final das Olimpíadas com duas equipes

Publicada em 12/11/2020 Atualizada há 1 ano

A preparação contou com a participação de mais de 100 estudantes do ensino técnico integrado ao médio do campus

Organizada pelo Departamento de História da Universidade de Campinas (Unicamp), a Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB) já é um evento tradicional nas competições de conhecimento do país. Em 2020, contou com 69,8 mil inscritos de todo o Brasil. Entre eles, chegam à fase final a equipe Omnia Vincit, formada pelos estudantes Anderson Silva Bernardo dos Santos, Ayron Matias Alves e Davi Sena, orientados pelo professor Bruno Balbino, e a equipe Madás Caramuru, formada pelas estudantes Yohana Silva Moreira, Laynara Silva Chacon e Isly Caroline Venceslau dos Santos, orientadas pela professora Ana Cristina Lima, ambas representando o Campus Canguaretama do IFRN.

A professora Ana Cristina explica que, mesmo quando o calendário acadêmico estava suspenso, os professores envolvidos com a orientação dos estudantes realizaram encontros para debater temas e questões. "O orientador auxilia as equipes, fazendo a mediação entre os conteúdos trabalhados nas questões e nas tarefas propostas pela ONHB e a aquisição do conhecimento histórico por parte dos alunos. Em síntese, nossa função é ser um facilitador", destaca Bruno.

A preparação contou com a participação de mais de 100 estudantes do ensino técnico integrado ao médio, reunidos através de plataformas on-line de reunião. O acompanhamento deles foi realizado pelo grupo de professores de História do Campus Canguaretama, que conta também com a professora Giulia de Melo. O processo durou meses: "A ONHB começou efetivamente em setembro, mas as equipes foram formadas bem antes. Iniciamos o ano com a oferta de um curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) sobre fontes históricas voltado para as equipes inscritas na Olimpíada. O curso foi organizado pelos professores de História do Campus Canguaretama. Quando fomos interrompidos pela pandemia, promovemos um minicurso virtual com a participação de convidados. Todos os encontros de orientação para comentar as questões e tarefas da ONHB aconteceram com a presença dos três professores e de todas as equipes, em trabalho de cooperação. Foram encontros muito produtivos, nos quais nossos alunos se destacaram na leitura e interpretação das fontes. Assim, a aprovação das equipes e o longo percurso que trilharam foram resultado de muita parceria entre professores e estudantes", explica Ana Cristina.

Apesar do caráter competitivo, com fases eliminatórias realizadas com todas as equipes inscritas, o objetivo da ONHB é desenvolver os lados reflexivos, críticos e colaborativos dos estudantes. "A Olimpíada é um divisor de águas para nós enquanto seres sociais e políticos. Ela nos estimula a enxergar a sociedade e os fenômenos que nela ocorrem sob uma ótica totalmente nova. Entender a história do nosso país por meio da Olimpíada Nacional de História do Brasil é compreender a nossa história, uma vez que somos sujeitos dela; é entender que a história do Brasil, ainda que, na grande maioria das vezes, não nos ensinem, é carregada de resistência e luta. Logo, participar da ONHB é compreender o Brasil atual como reflexo dos processos históricos que sofremos desde os primórdios", comentou Yohana Moreira, da equipe Madas Caramuru.

Davi Sena, da equipe Omnia Vincit, complementa: "eu aprendi a ter uma visão mais crítica da história do Brasil. A ONHB nos proporciona isso, enxergar lados da nossa história que podem ser esquecidos pela maioria, mas que são fundamentais para entender o que se passa no nosso país hoje".

O resultado final da ONHB será divulgado no dia 22 de novembro, através de vídeo compartilhado nas redes sociais da Olimpíada. Vinte equipes serão premiados com as medalhas de ouro, 30 com as de prata e 40 com as de bronze, além das menções honrosas.

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Palavras-chave:
ensino
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