O analista de Tecnologia da Informação do Instituto , Carlos Eduardo Gomes do Egito, foi  um dos entrevistados da reportagem e falou sobre a experiência do Instituto na utilização dessa tecnologia.  Segundo ele, a experiência com o Ruckus foi muito positiva e melhorou muito a qualidade e o alcance dos pontos de acesso à rede sem fio na Reitoria e nos campi da Instituição. 

"Agora temos a flexibilidade, o controle, a estabilidade do sinal, e de alta densidade por AP com Ruckus. Planejamos expandir nossa  rede sem fio com a tecnologia Ruckus para fornecer cobertura completa em todos os nossos ambientes de campus", disse o analista do Instituto à agência. 

De acordo com pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 96% dos professores nas escolas públicas brasileiras usam a internet para preparar suas aulas.  A pesquisa identificou também que 71% dessas escolas têm Wi-Fi, mas em 52% delas a conexão é muito lenta e pouco confiável.  O número crescente de usuários de dispositivos móveis habilitados para Wi-Fi, como smartphones e tablets só veio a tornar mais urgente a necessidade de adaptação das instituições educacionais à nova realidade informacional. 

Carlos Eduardo explica que o IFRN começou a fazer a substituição dos pontos de acesso à rede sem fio convencionais pelos pontos utilizando a tecnologia Ruckus em março desse ano.  Para se ter uma ideia do avanço nessa área, antes da mudança dos pontos cada rede Wi-Fi do Instituto comportava, no máximo, 16 dispositivos conectados simultaneamente; agora, 500 dispositivos podem estar online ao mesmo tempo a uma mesma rede. 

Atualmente, a Reitoria e os 20 campi em funcionamento (o Campus Lajes ainda está em fase de construção) possuem 180 pontos de acesso à internet.  No momento em que esta matéria estava sendo escrita, havia 5 mil dispositivos conectados, ao mesmo tempo, em todo o Instituto.