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Campus São Paulo do Potengi

IFRN deverá trabalhar com base em projetos estratégicos

Colégio de Dirigentes se reuniu para debater resultados do relatório de gestão e do novo PDI

Publicada em 20/03/2019 Atualizada há 1 ano

Reunião aconteceu nos dias 18 e 19 de março

Com o objetivo de debater os principais assuntos administrativos que impactam na gestão do IFRN, o Colégio de Dirigentes (Codir) se reuniu pela segunda vez neste ano de 2019. A reunião, que conta com diretores-gerais, pró-reitores e diretores sistêmicos, com a coordenação do reitor Wyllys Farkatt Tabosa, aconteceu no Campus São Paulo do Potengi, na tarde da segunda-feira (18) e na manhã do da terça-feira (19).

No primeiro dia, a estatística Solange Thomaz, representando a equipe da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodes), destacou os principais pontos sobre o Relatório de Gestão 2018 e os projetos estratégicos implantados pelo novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019-2027.

Gestão com eficiência

Solange lembrou que, a partir deste ano, o Relatório de Gestão adota um novo modelo, o da Estrutura internacional para relato integrado. Com isso, a sociedade terá acesso aos dados da instituição de forma mais objetiva, apresentados através de infográficos e outros recursos visuais. O Relatório de Gestão segue o modelo exigido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e será analisado pelo Conselho Superior do IFRN (Consup) na reunião do dia 26 de abril, na Sala de Atos da Reitoria.

A servidora falou ainda dos dados publicados pela Plataforma Nilo Peçanha, que dá transparência aos números de toda a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O IFRN conta hoje com 37.232 matrículas das 904.532 da Rede, que possui 645 unidades em todo país. O IFRN faz um investimento de R$ 15.502 por ano para cada matrícula, valor menor que a média nacional, que é de R$ 16.474. “Esses dados demonstram a eficiência da nossa Instituição. Além disso, comprova que, ao contrário do que algumas pessoas pensam, os Institutos Federais não são instituições caras. São espaços de educação extremamente eficientes. Com esse recurso, oferecemos educação pública de excelência, com estrutura física de ponta, apoio à pesquisa, extensão e assistência estudantil”, reforçou o reitor Wyllys Farkatt.

Projetos estratégicos

Acompanhando o novo modelo de Relatório de Gestão, com uma maior conexão entre os resultados alcançados pelos setores, a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional também adotou uma nova metodologia de construção. Baseado no BSC – Balanced ScoreCard (ou Indicadores Balanceados de Desempenho, em tradução livre), a técnica parte de uma avaliação do desempenho organizacional através de indicadores quantificáveis e verificáveis.

Nessa perspectiva, uma das novidades é o lançamento de projetos estratégicos, com a definição de objetivos e etapas para o atingimento das principais metas. Os projetos estão relacionados às principais áreas da Instituição, mas estão vinculados aos objetivos estratégicos definidos no PDI, envolvendo setores diferentes. Solange Thomaz apresentou os projetos definidos até agora pela Comissão Central em reuniões junto aos representantes das pró-reitorias e diretorias, como projeto “IFRN Internacional”, “Institucionalização da EaD”, “Otimização dos recursos do programa de alimentação”, “Capacitação de servidores com foco em competência” e outros. O resultado final do PDI 2019-2026 também será apresentado na reunião do Consup do dia 26 de abril.

Outras pautas

O reitor ainda compartilhou com o grupo a chegada de uma emenda parlamentar no valor de R$ 700 mil, encaminhada à Instituição pela senadora Zenaide Maia. O recurso deverá ser investido na ampliação das usinas fotovoltaicas dos campi Natal-Central e Mossoró. Hoje, o IFRN possui usinas de energia solar em todos os 21 campi e na Reitoria, o que gera uma economia de cerca de um milhão e trezentos mil reais por ano nas faturas de energia elétrica. O engenheiro Franclin Róbias, responsável pelo projeto IFRN Solar, apresentou aos gestores ações de remanejamento de equipamentos entre as usinas com vistas a um melhor funcionamento das estruturas, o que não gerará mudança na potência de produção.

O ouvidor Belchior Rocha levou à reunião um relatório sobre a atuação da Ouvidoria do IFRN. Desde abril de 2017, quando adotou o sistema nacional de gerenciamento, recebeu 456 manifestações. O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Marcos Oliveira, apresentou dados relacionados ao Plano de Ação 2019, como também uma lista atualizada das demandas dos campi para obras de reestruturação. O levantamento serve como base para o direcionamento dos recursos extras conseguidos pela Instituição junto a emendas parlamentares ou outros projetos dos Ministérios do Governo Federal. Dentre as demandas, a principal delas é a renovação do parque tecnológico (equipamentos de informática) dos campi.

 A próxima reunião do Codir acontece nos dias 15 e 16 de abril, no Campus Natal-Central.