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Aniversário

IFRN chega aos 107 anos renovando disposição

Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia antes chamadas de Escolas de Aprendizes Artífices foram criados na República Velha.

Publicada em 23/09/2016 Atualizada há 1 ano, 7 meses

Reitoria do IFRN, na Rua Nilo Bezerra Ramalho, Tirol, Natal

Corria o ano de 1909 e, no dia 23 de setembro, o então presidente Brasil, Nilo Peçanha, criava, através do decreto nº 7.566, as Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais estaduais, sendo as únicas exceções Porto Alegre e o Distrito Federal, cidades que já tinham escolas profissionais.

O Rio Grande do Norte, então, descobria o potencial do ensino de nível federal. Em 2016, 107 anos depois, aquela unidade do Liceu deu lugar a 21 campi do Instituto Federal do RN, espalhados nas quatro mesorregiões do estado: 

Mesorregião

Municípios

Agreste Potiguar

João Câmara, Nova Cruz, Santa Cruz e São Paulo do Potengi;

Central Potiguar

Caicó, Currais Novos, Macau, Parelhas e Lajes;

Leste Potiguar

Canguaretama, Ceará-Mirim, Natal (Central, Cidade Alta, EaD e Zona Norte), Parnamirim e São Gonçalo do Amarante;

Oeste Potiguar

Apodi, Ipanguaçu, Mossoró e Pau dos Ferros.

 

Com cursos de média e longa duração, o IFRN alcança a marca de 31.560 estudantes regularmente matriculados nas áreas de Controle e Processos Industriais, de Desenvolvimento Educacional e Social, de Gestão e Negócios, de Informação e Comunicação, de Infraestrutura, de Produção Alimentícia, de Produção Cultural e Design, de Turismo, Hospitalidade e Lazer, de Produção Industrial e de Recursos Naturais, totalizando 131 cursos oferecidos.

Para atender seus públicos, o Instituto conta com o efetivo de 1.813 docentes e 1.333 técnicos administrativos (TAE’s), além de estagiários, bolsistas e trabalhadores das empresas de serviço terceirizado.

Tais números, contudo, são bastante recentes. Agora, na comemoração dos seus 107 anos, o IFRN celebra ainda os dez anos de sua primeira expansão: data de 2006 a criação dos campi de Currais Novos, Ipanguaçu e Natal Zona Norte. Ainda há as unidades de Apodi, Pau dos Ferros, Macau, João Câmara, Santa Cruz e Caicó, inauguradas em 2009, e Ceará-Mirim, Canguaretama e São Paulo do Potengi, de 2013, além de Lajes e Parelhas, ambas de 2015.

Essa grande estrutura conta com um órgão central de gerenciamento, a Reitoria. Lá os 218 técnicos e docentes em atividade de gestão, desde o reitor, os pró-reitores, diretores sistêmicos, assessores e coordenadores, administram, sistemicamente, todo o Instituto. Nos campi, são os diretores gerais, diretores acadêmicos e de administração que – junto aos professores e TAE’s – lidam com as questões burocráticas e seguem o cotidiano de aulas, atividades e campo, de pesquisa e extensão, além de jogos, cursos e eventos, contando com a significativa participação da comunidade em que estão inseridas.

A celebração do aniversário de 107 anos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte marca uma nova etapa, de desafios e reestruturações em que, nas palavras de seu Reitor, o Professor Wyllys Tabosa, “é necessário que se tenha disposição o suficiente, expertise o suficiente e amor pelas nossas instituições”.

Palavras-chave:
ensino extensao pesquisa servidores

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