Gestão
IFRN 115 anos: unidade e integridade fortalecem a comunidade acadêmica
Avanços na proteção de dados e na transparência institucional foram algumas das ações da Unidade de Gestão da Integridade
Publicada por Ester Macedo em 06/02/2025 ― Atualizada em 6 de Fevereiro de 2025 às 14:52
Como parte de uma série especial promovida pela Coordenação Geral de Jornalismo e Imprensa da Diretoria Sistêmica de Comunicação Institucional (Dici) da instituição, esta reportagem revisita as principais conquistas e desafios da Governança ao longo dos últimos quatro anos.
Governança
A Governança é o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação de uma gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade. Nesse contexto, o órgão deve monitorar continuamente o gerenciamento e a execução dos objetivos estratégicos estabelecidos pela Instituição e os riscos decorrentes de eventos internos ou externos que possam obstaculizar o alcance desses objetivos.
O responsável pela Governança é o reitor, José Arnóbio, mas também exercem papeis definidos na estrutura de governança interna: a Auditoria Geral, Procuradoria Federal junto ao IFRN, Corregedoria, Ouvidoria, Unidade de Gestão da Integridade (UGI), Comissão de Ética e o Núcleo de Gestão de Riscos. Conheça agora a UGI:
Unidade de Gestão da Integridade
A UGI é o órgão sistêmico responsável por tornar o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) mais íntegro, cumprindo as normas e leis, e longe de condutas corruptas e inapropriadas para servidores e estudantes. A unidade vem trabalhando com a proteção de dados pessoais de todos da comunidade do Instituto, preservando o direito de todos à informação e a transparência institucional.
Esta gestão é uma área nova, criada em 2022, a partir de um decreto que instituiu a necessidade de uma unidade capaz de coordenar as ações de integridade, além de sensibilizar as outras gestões a condutas exemplares.
Desafios, avanços e perspectivas para o futuro
Confira abaixo a entrevista com o gestor da Unidade e representante da Governança, Ismael Coutinho, que fala sobre os avanços conquistados e os desafios enfrentados entre 2021 e 2024, as contribuições para as metas do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), os projetos marcantes do ano e as perspectivas para o futuro, ressaltando o impacto social e acadêmico do Instituto ao celebrar 115 anos de história.
Ao olhar para os últimos quatro anos (2021-2024), quais conquistas você destacaria como mais importantes na sua área e como elas impactaram a comunidade acadêmica e externa?
São duas realizações que tiveram um grande impacto ao longo desses dois anos de Unidade: o aperfeiçoamento da transparência passiva e ativa e o monitoramento do plano de integridade voltado ao instrumento de gerenciamento de risco. A transparência ativa refere-se ao processo em que o cidadão solicita informações por meio do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), quando não encontra essas informações de forma pública. A ideia é aprimorar esse processo, e já conseguimos reduzir o tempo de resposta, que antes era de 20 dias, passando para 18. Isso foi possível graças a ações, reuniões e à criação de um grupo de trabalho (GT) focado em discutir e propor soluções para melhorar a transparência e eficiência no atendimento, embora ainda haja espaço para avanços.
Quais foram os maiores desafios enfrentados pela sua área nesse período e como eles foram resolvidos, especialmente no contexto da gestão institucional?
O maior desafio e que ainda persiste, pois ainda não foi totalmente resolvido, é a estrutura para difundir a Unidade da Integração. No momento o setor tem apenas um funcionário e é desafiador nesse sentido.
De que maneira sua área contribuiu diretamente para atingir as metas e prioridades estabelecidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)?
Nosso principal objetivo é a Gestão e Infraestrutura (G.I.), que visa estabelecer uma política eficaz de gestão de riscos e desenvolver tratamentos adequados para esses riscos, com foco nos processos prioritários. Temos avançado em áreas como gestão de pessoas, licitações, contratos, patrimônio e ensino, sempre alinhados à gestão de riscos. Os processos priorizados têm riscos identificados e tratados, com destaque para a contribuição da tecnologia nesse cumprimento. Embora o PDI não mencione explicitamente a gestão de integridade, nossa atuação segue alinhada ao objetivo estratégico da organização, focando no gerenciamento de riscos.
Em 2024, quais projetos ou ações desenvolvidas por sua área você considera mais marcantes para fortalecer o papel do IFRN na educação e na sociedade?
Evoluímos muito na área de transparência, já que havia um déficit comparado às outras instituições. De fato, a área de transparência exigiu grande dedicação de nossa parte. No entanto, conseguimos também avançar na área de proteção de dados.
Pensando no futuro, que aprendizados, perspectivas ou sugestões você considera importantes para o próximo ciclo de gestão do IFRN?
Nos próximos quatro anos, é fundamental que tenhamos em mente a necessidade de formar profissionais qualificados nessa área, além de fortalecer a estrutura existente. Atualmente, contamos com uma estrutura mínima, apenas eu, sempre buscando trabalhar conjuntamente com outras gestões para poder fazer acontecer.
Ao chegar aos 115 anos, o IFRN é uma instituição de referência dentro e fora do Rio Grande do Norte. Para sua pasta, qual legado destacaria como o mais relevante, acadêmica e socialmente, do Instituto para a sociedade?
Acredito que o trabalho de sistematizar o próprio plano de integridade é um legado valioso, pois, a partir dele, diversas ações têm sido implementadas, ganhando vida própria. O plano já tem dois anos de existência, está sendo monitorado, acompanhado e cobrado regularmente. A área responsável desenvolve suas iniciativas e há um prazo estabelecido para sua revisão. Trata-se de uma ação permanente dentro da instituição. Na minha opinião, a implementação de um plano de integridade, um programa estruturado de integridade, é, sem dúvida, uma iniciativa relevante para a instituição.
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- IFRN Gestão Governança