CICLO FORMATIVO
Heteroidentificação: I Ciclo Formativo realiza última atividade nesta quarta, 26/10
Atividade coordenada pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do IFRN
Publicada em 25/10/2022 ― Atualizada em 29 de Março de 2023 às 23:43

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do IFRN (Neabi), vinculado à Pró-Reitoria de Ensino do IFRN (Proen), realizará o último encontro do I Ciclo Formativo: Consolidação das bancas de heteroidentificação nesta quarta-feira, 26 de outubro.
Além de estudantes, servidores e docentes do IFRN, também toda a comunidade externa pode participar do evento. As inscrições podem ser realizadas através do link. O evento é gratuito e é realizado no formato on-line.
Programação
Com duas mesas-redondas, o evento será realizado via YouTube, no Canal IFRN Oficial.
Epistemicídio & Necropolítica: marcadores sociais da diferença e as desigualdades na construção do Estado brasileiro, com Alexandro Silva de Jesus, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Tatiane Pereira Muniz, do Instituto Federal da Bahia (UFBA).
Transformando de dentro: o impacto da entrada dos negros, indígenas e quilombolas nas instituições federais, com Carlos Benedito Rodrigues, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Beatriz Martins Moura, professora da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), e Meyriane Costa de Oliveira, graduada pelo IFRN e estudante da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Histórico
Com o tema “Implicações sobre o bicentenário da independência nos dez anos da "lei de cotas", o Ciclo realizou sua primeira etapa em 25 de maio deste ano. Para o professor e coordenador do Neabi/IFRN, Gilson Rodrigues, a proposta do evento surge de diversas demandas institucionais reverberadas de complexos processos - históricos, sociais, culturais e políticos - que marcam a sociedade brasileira, sobretudo o advento do Brasil enquanto Estado Moderno e independente.
"Não é possível falar na construção da brasilidade sem falar nas diferenças e desigualdades étnicas e raciais que as constituem. Dessa forma, este evento surge pela urgência da instituição das bancas de heteroidentificação, como parte do processo de reconhecimento destas de desigualdades e garantia do exército de direito a acesso a espaços de maiores oportunidades e direitos", conta Gilson.
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